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Vida de Sonho

Todos os dias temos uma decisão a tomar: o que vou fazer com a minha vida? Por aqui registo reflexões sobre essa guerra.

Vida de Sonho

29
Mai17

Daily journal - 29/05/2017

Vida de sonho

Fim de semana festivo e cansativo. As horas de sono pagaram a fatura e, hoje, também o exercício matinal foi sacrificado. Enfim, coisas da vida. As festas de família são momentos de reencontro com pessoas que nos acompanham ao longo da vida, portanto, são momentos de encontro connosco e a nossa própria história. Pessoas que nos conhecem como nós próprios nos conhecemos. É muito fácil esquecer estes aspetos da família, no meio do turbilhão que é a vida dos nossos dias.

Agora arranca nova semana e espero que continue o percurso iniciado na anterior. Dinâmica reforçada na trabalho. É o espírito que observa as ações da mente e do corpo, mas também é o espírito que ilumina tudo o que existe, assim, o que nos é solicitado tem origem no espírito. It is god who asks é um mantra que me surgiu na semana passada. O que nos é entregue para fazer tem origem no sagrado, tal como este é o destinatário do resultado final. É um mantra para meditar profundamente.

 

26
Mai17

Daily journal - 26/05/2017

Vida de sonho

O dia começou com muita ferrugem, penso que principalmente sono. O exercício custou um pouco e o ritmo esteve baixo. Fico em dúvida entre sono e energia (alimentação), mas parece mais uma questão de sono.

A semana está a terminar e avizinham-se 2 semanas intensas, em termos pessoais. Este fim de semana está recheado de eventos familiares; o seguinte, de atividades profissionais e familiares; o culminar é no dia 15 de junho com uma comunhão. Tempos agitados, mas agradáveis, à vista. Hoje, um jantarinho vínico para arrancar. Maravilha!

Ontem resolvi alguns temas pessoais e profissionais, o que tornou o dia produtivo. Não foi excelente, mas foi muito bom. Há que continuar neste ritmo e colocar as coisas nos eixos.

25
Mai17

Daily journal - 25/05/2017

Vida de sonho

Um dia intenso, em termos profissionais. Efetuado o balanço de 2016 - nem foi bom, nem mau - o ego lá se manifestou.

Não gostou do balanço. Em primeiro lugar, não é o melhor do mundo, o que o deixa desagradado. Em segundo, não gosta de enfrentar o que corre menos bem, isso não é possível acontecer. Em terceiro, regista-se a reação mais positiva. Reconheceu que o que correu menos bem foi da sua responsabilidade, ou seja, mostra-se capaz avaliar as coisas sem vitimização.

Os motivos estão identificados e até escritos aqui ontem. A falta de identificação com o trabalho. A situação atual tem 3 pontos positivos: o nível de rendimentos permite uma vida familiar equilibrada (sem luxos, mas sem preocupações); a empresa mostra-se sólida e estável; e há alguma consideração exterior pelo percurso que fiz na empresa. O nível salarial e a sensação de estabilidade são as âncoras que me prendem aqui e que inibem de procurar alternativas. E a minha mente agarra-se a qualquer argumento para se ligar e reforçar essas prisões.

O outro lado da moeda, é que aspetos importantes da vida estão bem e contribuem para estar feliz: saúde, alimentação, exercício, família e bobby. O que se mantém sem dar um contributo positivo é o trabalho. Por um lado, o meu sonho é viver sem necessitar de trabalhar, isto implica uma falta de ligação ao trabalho, uma falta de significado atribuída à vida profissional. Por outro, os níveis de empenho estão baixos. Verifico isso, porque o desempenho tem origem no profissionalismo e na força de vontade, não vem daquela força interior que faz com que as coisas aconteçam. E percebo melhor este ponto, porque nas restantes área da vida isso acontece. Estou em flow, tudo acontece naturalmente. As preocupações com a família direta acontecem, os cuidados alimentares acontecem, o exercício físico acontece, etc. No trabalho há esforço. A diferença é grande. Necessito resolver isto no meu interior.

24
Mai17

Daily journal - 24/05/2017

Vida de sonho

Dia interessante pela frente. Início do dia com a visita do chefe e avaliação, final do dia com a festa de 40 anos da minha irmã. Emoções à vista.

Este embrulho profissional continua. A motivação mantém-se mediana e percebo a falta de encaixe em relação ao trabalho. Chegou ao consciente a expressão "não me identifico com o meu trabalho". É uma expressão muito utilizada, com bastante ligeireza até, mas o meu trabalho mais recente permite perceber a enorme profundidade associada.

Não me identifico com o meu trabalho. O que faço 8 horas por dia não é coerente com a minha personalidade, não faz parte da minha identidade. Assim, não há qualquer hipótese de grande motivação, não se faz um trabalho com significado, o que eleva a performance e a satisfação pessoal.

Pois é, cá está mais um aspeto a trabalhar nos próximos tempos.

23
Mai17

Daily journal - 23/05/2017

Vida de sonho

Hoje acordei com níveis de energia um pouco mais elevados. Tenho que reconhecer que preciso dormir um pouco mais. Nos meus planos a quase curto prazo, nomeadamente, a partir de meados de julho, as minhas deslocações diárias serão aproveitadas de outra forma. O trabalho espiritual será reforçado nessas viagens, o que proporciona mais descanso, já que substitui a leitura, atividade de esforço físico (olhos) e mental. Ao substituir pela meditação, estarei a fazer um trabalho espiritual que também ajuda no descanso.

Não foi fácil tomar esta decisão. Ou será que foi? O regresso à leitura foi um dos aspetos mais importantes neste percurso mais recente. Foi enriquecedor, elevou o meu conhecimento em áreas fundamentais e representou um regresso a mim próprio, a tratar de mim e das coisas importantes para mim. Mas a evolução levou-me a uma situação inesperada. Quando iniciei a busca de sentido cheguei à espiritualidade e aí encontrei o meu terreno. Quando nos centramos no autoconhecimento, ironicamente, quem mais perde é o ego. Portanto, o regresso a mim (ego), tratar de mim (ego) e coisas importantes para mim (ego), perderam a importância que tiveram nesse período. Não custou nem deixou de custar, simplesmente aconteceu fruto da evolução.

Para já, as viagens são importantes para preparar o WSET III, mas, depois, serão dedicadas ao trabalho que faz realmente sentido: autoconhecimento.

22
Mai17

Daily journal - 22/05/2017

Vida de sonho

Fim de semana intenso, de novo. Família, um salto à praia e um evento vínico.

Agora arranca nova semana de trabalho e é altura de consolidar o percurso da semana passada. Trabalho mais focado e concentração precisa-se. Novos desafios lançados, altura de os tornar realidade.

Vamos lá, em frente é o caminho.

19
Mai17

Daily journal - 19/05/2017

Vida de sonho

Ontem foi divulgada uma notícia triste: morreu Chris Cornell, ex-vocalista dos Soundgarden (entre outras bandas). Hoje, li que o relatório médico aponta como causa da morte suicídio por enforcamento.

O que levará alguém sem uma doença física grave a suicidar-se? Sem dúvida, um nível de sofrimento tal que só tirar a própria vida nos poderia libertar. Não sou psicólogo, mas consigo imaginar que em determinado ponto uma pessoa em sofrimento começa a pensar em suicídio. Pensa uma vez ou outra, mas com a continuação do sofrimento a frequência do pensamento ocorre. Passam dias, meses, anos e continua a alimentar essa ideia, ou seja, associa energia e/ou carga emocional reforçada a essa ideia. Pela constante repetição, acaba implantada no subconsciente e ganha vida própria. Já não necessita fazer um esforço para alimentar essa ideia, essa pessoa já criou uma auto imagem de suicida. Até à concretização apenas falta um trigger. Esta descrição é um dos possíveis processos que leva ao suicídio, alimentado em segredo na profundeza da nossa mente, em recantos que apenas o próprio conhece e que a partir de certa altura tem "vida própria". Exteriormente, tudo parece estar bem, mas este mundo interior só o próprio conhece.

A certa altura, perde-se o contacto com o valor da vida. Perde-se a noção do privilégio que é ter esta experiência extraordinária. No meio de um universo infinito para a capacidade de compreensão da nossa mente, de um mundo que existe há milhões de anos, é-nos dada a possibilidade de experienciar a criação por breves instantes (o que são 100 anos no meio disto?). Com dor e sofrimento, mas também com amor, alegria e deslumbramento. Faz parte das regras. Esta experiência é finita e implica coisas boas e coisas más. Só conhecendo o mau sabemos o que é bom, é a dualidade inevitável do mundo da matéria. É por isso que a gratidão é tão importante; é por isso que olhar para o copo meio cheio é fundamental. Se tal não acontecer, a nossa mente insegura e sempre receosa vai fazer com que os 0,5% do copo vazio ofusquem os 99,5% do copo cheio. Gratidão e aceitação são os verdadeiros pilares.

Numa perspetiva espiritual, não é possível tirar a própria vida, porque apenas o corpo morre. O espírito, que é vida, que é consciência, continua. Morre o corpo, desaparece o ego/personalidade (há quem acredite numa futura reencarnação), mas o espírito volta à origem, à fonte.

 

 

18
Mai17

Experiência Espiritual - 18/05/2017

Vida de sonho

Um dos melhores dias do mês: jantar vínico. Tudo preparado, vinho comprado, vamos esperar que a hora chegue.

As reflexões matinais surgiram com uma ideia zen: relax, nothing is under control. A verdade é que muito pouco está sob nosso controlo. Até o que nos é mais próximo funciona de forma autónoma da nossa "vontade". O nosso corpo funciona sozinho: o coração bate, a respiração acontece, até os movimentos se desenvolvem sem sabermos como. Sobre a mente, o mesmo acontece. Temos uma pequena ação intencional nas decisões do momento e no que nos focamos. De resto, pensamentos e emoções aparecem de forma autónoma, o automatismo do subconsciente é que manda. Nem o que achamos que somos ou é nosso controlamos, quanto mais o que se passa à nossa volta.

Sinto tentado a concluir que nós somos, na verdade, esta consciência que experiencia o que acontece. Isto é feito com o auxílio da mente, que analisa, identifica, classifica os acontecimentos e desperta emoções; bem como do corpo, que permite o movimento. É notável...

17
Mai17

Daily journal - 17/05/2017

Vida de sonho

Ontem foi um dia interessante, em termos profissionais. Resolvi alguns temas importantes e consegui ter algumas horas de trabalho concentrado. Houve momentos de imersão no que estava a fazer, momentos de flow. Esse estado mental é altamente produtivo, mas também muito satisfatório, só tem vantagens portanto.

O percurso espiritual continua. Vi mais um vídeo sobre Aparoksha-Anubhuti, o último do conjunto de aulas gravadas do Swami Sarvapryiananda. O percurso começa a ficar mais claro, com a via da Advaita Vedanta a ajudar enquanto ferramenta prioritária. Para já, ainda tenho a formação sobre vinhos para concluir, mas o verão representará um ponto de viragem. As minhas viagens diárias serão dedicadas à espiritualidade, seja por meditação, contemplação ou leitura. A seu tempo. Para já, foco no curso e nos desafios profissionais em curso.

16
Mai17

Daily journal - 16/05/2017

Vida de sonho

Hoje é daqueles dias em que não há nada de novo. Os principais desafios são os mesmos, a luta continua, hoje é mais uma batalha. Que bom. Que privilégio é ter esta vida em que os meus desafios são a busca pela excelência. Como estou grato pelas pessoas que fazem parte da minha vida, pela vida estável e confortável (material e emocional) que tenho e ajudo a proporcionar à minha família (pelo menos neste momento).

Hoje apenas quero agradecer por todas as coisas boas que existem à minha volta.

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