Daily journal - 30/11/2017
Ontem, faleceu Belmiro de Azevedo, empresário de referência em Portugal. Mais uma vez, o contacto com a realidade da morte gera reflexões.
Se temos a necessidade interior de fazer coisas, se a dose de Karma é elevada, vamos em frente. Avancemos, façamos o que temos que fazer, com empenho e determinação. Façamos como se tivéssemos uma data limite, porque a temos e não sabemos qual é. Não há planeamento possível para este projeto.
Mas o nosso interior também pode ser um vazio de desejos. O mundo pode já não ter nada que nos satisfaça, que nos atraia. Assim, a paz interior é tudo o que queremos e necessitamos. Abracemos, então, esse vazio e vivamos a paz da introspeção e do autoconhecimento. É um caminho solitário, fora dos padrões sociais em que somos educados. Não somos reconhecidos, nem a nossa morte origina notícias de jornal, mas não somos nada inferiores ao grupo anterior.
Eu estou a fazer coisas que preciso fazer, para poder vir a fazer todo o nada que realmente quero.