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Vida de Sonho

Todos os dias temos uma decisão a tomar: o que vou fazer com a minha vida? Por aqui registo reflexões sobre essa guerra.

Vida de Sonho

27
Fev18

Fluxo permanente

Vida de sonho

O dia iniciou com uma tarefa urgente, o que prejudicou a rotina habitual. Tarefas urgentes são um belo convite ao erro: preciso disto na próxima meia-hora. Mergulhamos no tema, as ondas cerebrais entram em beta e entramos em modo máquina, fazer, fazer, fazer... Clica-se no botão de enviar, o stress baixa, algumas ondas alfa aparecem e lá acende uma ou outra luzinha a dizer, faltou isto, ou viste aquilo? etc... Coisas da vida.

A vida, essa, continua. E continua sempre. Aconteça o que acontecer, continua sempre. Por vezes apetece congelar tudo, ter momentos, horas, dias, meses para recuperar ou usufruir de algo. Mas não é assim que o universo funciona, o movimento é constante, a lei da causa-efeito é permanente. Resta-nos perceber que somos parte deste fluxo, que ele é mais forte do que nós e apenas podemos acompanhar esse fluxo. Não tenhamos a desfaçatez de querer determinar o ritmo ou a direção de fluxo. Claro que temos uma componente ativa na navegação. Tomamos decisões que influenciam o que nos acontece. Se comemos demais, engordamos; se lemos, o nosso conhecimento aumenta; se fazemos praia, ficamos mais morenos; etc... Podemos e devemos fazer sempre o nosso melhor para usufruirmos de uma existência agradável, mas não esqueçamos que de um dia para o outro tudo pode mudar.

26
Fev18

Mundo: eis o que quero fazer!

Vida de sonho

Segunda-feira é dia de arranque de nova semana de trabalho. Terminou mais um fim de semana, com muitos momentos em família, horas agradáveis e harmoniosas de convívio. Não tive muito tempo para mim, mas faz parte das consequências de se constituir família. Não existimos apenas nós, nem existimos apenas para nós. É a lei da causa-efeito a funcionar. Por outro lado, não correu nada mal para o lado do sono e deu para recuperar umas horinhas.

Um dos aspetos mais marcantes do fim de semana acabou por ser o surgimento de uma ideia poderosa. Esta ideia foi uma espécie de reforço do que tenho concluído no meu processo de "mergulho" interior, mas surgiu materializada de uma forma poderosa. Mundo, peço desculpa pela desilusão que possa causar, pelo contributo que pudesses esperar de mim e poderá não acontecer, mas o que eu quero mesmo fazer é... nada.

A importância que isto tem é tratar-se do primeiro passo na exteriorização de uma ideia que estava num âmbito interior. Significa um conforto, uma certeza e um alinhamento suficientes para abrir o coração ao mundo. Significa perceber que é o contrário do que a sociedade espera de nós, mas, no entanto, afirmar com segurança e serenidade, enfrentando o inevitável julgamento que nos espera.

Claro que o mundo não podia estar menos interessado no que eu quero fazer, nestes milhões de seres humanos que por aí andam não faltam pessoas sedentas e ambiciosas, com muito para contribuir. Quando percebemos o funcionamento do ego e a nossa posição neste universo, tudo fica mais simples...

23
Fev18

Como ser feliz

Vida de sonho

Há algo que me parece muito óbvio, o principal objetivo de quase todos os seres humanos é ser feliz, sentir-se bem. É também algo muito difícil no nosso modo de vida. Tenho dificuldade em enquadrar a realidade de África, Ásia ou Austrália, por exemplo... E a grande dificuldade que se nota é: o que devo fazer para ser feliz. Do que tenho estudado, quer no desenvolvimento pessoal, quer na espiritualidade, concluo 2 ou 3 pontos.

O nosso modo de vida dificilmente é a resposta. O que nos é proposto é uma caçada permanente. Persegue formação, realização profissional, sucesso amoroso, harmonia familiar, abundância material, beleza, lazer e serás feliz. Só de olhar para a lista fico cansado e vontade de esticar no sofá. Mas o principal ponto nem é a dimensão da lista. O principal obstáculo é que este modelo programa a nossa mente para querer sempre mais, logo, por muito que se consiga, a insatisfação será permanente, porque novas presas são-nos apresentadas pela mente. É um círculo vicioso sem fim. Além disto, é muito difícil ter sucesso em tudo.

O caminho mais acessível vem com a ajuda de alguns conceitos do desenvolvimento pessoal. Vamos identificar e quebrar esse ciclo. Vamos ter consciência de que temos níveis de conforto e possibilidades de vida sem paralelo na histórias, cultivar um sentimento de gratidão. Por outro lado, vamos definir o que queremos, porque nem tudo o que o modelo propõe nos faz felizes. Nem toda a gente quer sucesso profissional, nem toda a gente que criar uma família, etc... Vamos definir o que queremos, o que nos faz mesmo sentir bem e focar nessas áreas. A mente acaba por ser programada nesse sentido e a sensação de bem estar aumenta consideravelmente. Vamos viver a nossa vida.

Da espiritualidade vem a promessa da felicidade absoluta e a possibilidade de transcendermos o sofrimento da condição humana. Bom, aqui estamos a falar, essencialmente, da visão oriental. Hinduísmo e Budismo identificam a nossa essência e dizem-nos que a iluminação leva a que transcendamos o sofrimento.

Podemos ter vários caminhos, mas tudo o que estudei até hoje aponta para que o modelo ocidental não seja o melhor. Pelo menos, o melhor para a maioria da população. Há sempre uma percentagem que consegue o que o modelo propõe, mas não temos pistas sólidas que sejam felizes. O mais equilibrado acaba por ser definir os nossos objetivos e caminhar nesse sentido, ou seja, viver a nossa vida de acordo com o que é importante para nós.

21
Fev18

Paramahansa Yogananda e a consciência cósmica

Vida de sonho

Quando temos tendência para refletir sobre nós e sobre a vida, as grandes e eternas perguntas da humanidade acabam por nos tocar também: Quem somos? De onde vimos? Para onde vamos? Estas são as mais conhecidas, mas também a existência de Deus/Tao/Alá/Brahman e a origem do universo não deixam de aparecer.

Se valorizamos estas questões e procuramos respostas, apenas a espiritualidade (em versão mais religiosa ou mais filosófica) tem algo para nos apresentar. O percurso mais recente levou-me a 2 grandes pilares: Tao Te Ching e Advaita Vedanta. O Tao Te Ching é o livro atribuído a Lao Tzu e não é mais do que o relato de um ser iluminado. É emocionante, impressionante, mas também desarmante contactar com conceitos tão contrários ao modo de vida ocidental, mas que o meu interior vibra de intensa identificação. A Advaita Vedanta é uma corrente filosófica, com origem no Hinduísmo e nos seus textos sagrados (Vedas/Upanishads). Há imensas obras e todos os conteúdos procuram demonstrar a nossa verdadeira natureza e como a podemos tornar realidade. Um conjunto de manuais teórico-práticos para a iluminação.

Estes temas, em especial no ocidente, levantam muitas dúvidas, muitas reservas, sérias desconfianças, dado o peso que damos ao conhecimento científico. Note-se, no entanto, que a ciência não tem respostas para nos dar, portanto, estes relatos, estas escolas de pensamento, são a fonte mais fidedigna que podemos encontrar. Sublinhe-se que a Advaita Vedanta resulta de conhecimentos milenares, confirmados por milhares de seres que tiveram a mesma experiência de Gautama (Buda) e elaboraram relatos para os seus semelhantes poderem seguir as suas pisadas.

Tudo isto surgiu, porque ontem revi um relato que me fascina, a experiência de iluminação de Parmahansa Yogananda. Ler esta descrição, na primeira pessoa, do momento em que tantos ensinamento espirituais se tornam realidade é emocionante. Volto a ela pontualmente, porque é simplesmente inspirador.

 

 

20
Fev18

Avaliações no trabalho

Vida de sonho

Aproxima-se o período de avaliações no trabalho. É sempre um processo que cria ansiedade, desconforto e alguma turbulência.

Do lado dos avaliadores, a gestão de equilíbrios é delicada. Pretende-se manter equipas motivadas e passar mensagens positivas e de estímulo, mas também ter os pés assentes na terra e olhar para o lado menos bom, bem como não inflacionar as classificações. A transparência é o melhor para todos, da forma mais respeitosa e diplomática possível.

Do lado dos avaliados, temos o tema do receio. Como será? Sente-se a parte mais fraca da relação e vê nas mão da hierarquia uma influência muito grande sobre o seu futuro profissional. Este desconforto pode bloquear uma comunicação fluida, transparente, onde tudo se pode falar.

É altura de desligar da pressão das tarefas diárias e duas pessoas mergulharem na realidade que ocupa grande parte da nossa vida. Temos vantagens numa conversa franca e aberta, também temos muitas vantagens em perceber que as nossas expetativas podem não ser correspondidas. É um jogo de equilíbrio, ponderação.

O problema é que andamos sempre a correr e estes processos também sofrem da falta de tempo dedicado para se retirar o máximo de benefícios. Mas é importante, muito importante e merece um adequado investimento da nossa atenção para o mesmo.

19
Fev18

A relação com nós próprios

Vida de sonho

Fim de semana com descanso qb, mas também com algumas conversas interessantes e bastante profundas. Quando penso na vida, acabo por chegar a uma grande conclusão: o pilar, o alicerce para estarmos bem é uma boa relação connosco. E o que é essa relação? É o quanto gostamos de nós, cuidamos de nós e o tipo de conteúdos daquele fio de pensamento contínuo que nos acompanha e que pensamos ser nós. Esse fluxo contínuo de pensamentos é a nossa companhia permanente e o tipo de pensamentos dão o principal contributo para como nos sentimos.

Se refletirmos um pouco, verificamos que os nossos dias passam por uma sucessão de acontecimentos, uns bons, outros menos bons. Conforme os acontecimentos, sentimo-nos melhor ou pior, mas não há efeitos permanentes, duradouros. Se temos uma festa, estamos bem durante esse período e mais algum tempo; se alguém nos censura ou critica, ficamos tristes durante algum tempo. Após o efeito do acontecimento, voltamos à nossa companhia permanente: nós próprios.

Ou seja, tudo é passageiro, umas coisas demoram mais, outras menos. O luto associado a uma perda de alguém próximo dura bastante tempo, mas acabamos por aprender a viver com a nova realidade. Nas coisas boas ainda é pior, porque nos adaptamos rapidamente e o efeito positivo é mais curto do que o negativo.

Conclusão, quando procuramos bem estar em fatores externos - pessoas, trabalho, bens, experiências, etc... - o resultado acaba por ser passageiro e somos apanhados na armadilha de estar sempre à procura da próxima coisa que nos dará o bem estar que tanto procuramos.

Por outro lado, é a única forma de conseguirmos atravessar esta existência com alguma estabilidade. Se esta relação está bem, as experiência negativas têm efeitos limitados, porque voltamos a este porto de abrigo, calma e bem estar.

Mas se não estiver, os efeitos das coisas boas são rapidamente engolidos por essa relação interior negativa.

É importante, fundamental, gostarmos de nós, tratarmos bem desta pessoa, desta companhia permanente, que está a fazer o seu melhor nesta vida. E merecemos isso. Devemos tratar de nós como fazemos com os outros: perdoar as nossas falhas, reconhecer as qualidades, festejar as nossas vitórias.

 

 

16
Fev18

Hobbies e a sociedade ideal

Vida de sonho

Noite curta após mais um jantar vínico. Aquele momento mensal que dedico ao meu hobby, na companhia de outros aficionados. É, sem dúvida, um dos momentos altos do mês. Naquelas horas tudo o resto se suspende, todos os aspetos do dia a dia saem do foco, apenas uma atividade de que gosto permanece. Os hobbies são algo muito poderoso, mergulhamos num mundo de paz e satisfação interior.

Quando penso neste tema, a ideia seguinte é óbvia. Por que motivo o nosso dia a dia não pode ser vivido com esta mesma sensação? Nestas alturas sinto que o nosso modo de vida está, de facto, errado. Estamos no pico no desenvolvimento humano, mas também no pico das depressões, solidão e diversas doenças (físicas e mentais). Num mundo ideal, as pessoas ocupariam os seus dias a fazer o que quisessem, o que lhes desse prazer. Mas para isso, as suas necessidades básicas teriam que estar garantidas (alimentação, roupa, habitação e saúde). Ponto complicado...

Há algumas experiências com uma espécie de rendimento universal. Qualquer pessoa a partir de certa idade receberia um valor mensal suficiente para a sua subsistência. Tenho especial apreço por esta ideia, porque permitiria a situação quase ideal descrita no parágrafo anterior. Podemos obstar: se ninguém trabalhasse, não haveria geração de rendimentos (impostos) que permitisse o pagamento desse rendimento universal. Talvez não fosse assim, porque as pessoas não ficariam coladas ao sofá para sempre. A partir de certa altura, a força vital interior iria puxar para uma atividade, para se fazer ago de útil, satisfatório, que nos realizasse. Teríamos sempre muita gente a trabalhar em algo que gostasse o que aumentaria a produtividade e o bem estar. Enfim, coisas ideais...

15
Fev18

2 mentiras da mente

Vida de sonho

Após dias descansados e em família, é altura de voltar à rotina diária. Baterias carregadas, sono em dia, conversas e boa gastronomia, tudo pronto para regressar à batalha.

As reflexões não deixam de acontecer durante as férias. Especialmente quando estamos com mais pessoas e se conversa um pouco. Procuramos sentirmo-nos bem, ser felizes, cada um à sua maneira. Mas acabo por ver que a nossa mente, o nosso ego (a pessoas que pensamos ser), tem um grande contributo para que não nos sintamos felizes. Pensei em duas grandes mentiras da mente:

A felicidade passa por uma vida sem problemas. Esta armadilha dinamita as possibilidades de felicidade. A vida trará sempre momentos bons e momentos menos bons. É inevitável, faz parte das regras do jogo. Podemos lutar, esforçar, planear, até rezar, fazer tudo e mais alguma coisa; mas na vida o bom e mau existem e acontecem a todos. A felicidade passa por aceitar isto e construir um modo de vida que nos permita usufruir do bom e enfrentar o menos bom.

Outra mentira é ver uma vida perfeita nos outros. As nossas inseguranças, os nossos receios, vêm vidas perfeitas à nossa volta. Valorizamos demais os aspetos positivos da vida dos outros e ignoramos ou desvalorizamos as dificuldades que eles enfrentam. Todos temos problemas para resolver, aspetos internos para trabalhar, etc... Nós temos os nossos, os outros têm os deles.

Não tenho nenhuma fórmula da felicidade. Penso até que para ser feliz precisamos do mesmo que para ser infeliz: estarmos vivos. A forma como enfrentamos o que a vida nos atira é que fará a diferença (não falo aqui de situações de doenças graves, famílias desestruturadas, etc...).

08
Fev18

Mãos à obra

Vida de sonho

Carnaval à porta e uns dias de férias. Amanhã, é dia de ver a descendência vestida a rigor e fazer uma viagem até ao refúgio zen, em terras alentejanas. Dias de relax à porta, fiquem os imprevistos longe.

Dia de fechar temas no trabalho, para libertar o fim de semana. Sendo assim, mãos à obra.

07
Fev18

O nosso destino é o pó, nunca esquecer

Vida de sonho

Dois dias na capital afastaram-me deste espaço. Felizmente foram produtivos, com boas evoluções em vários temas profissionais. A proximidade com o decisor acelera as coisas, não há volta a dar...

À nossa volta, alguns problemas de saúde vão aparecendo em pessoas próximas. Esses momentos são pontos de contacto com a nossa própria mortalidade, o destino de todos nós é o pó, algo que parece nos esquecemos com muita frequência. Dificilmente alguém não contactou com a praga do cancro, seja diretamente, seja por um familiar ou amigo.

Eu já tenho tendência para pensar nestes temas, mas estas notícias aumentam a intensidade dessas reflexões. A primeira, mais importante reflexão é sobre a nossa insignificância. Esta máquina humana (corpo e mente) está ligada à vida por um fio, alia uma capacidade extraordinária (parcialmente explorada) a uma fragilidade que nem consigo qualificar neste momento. Assim, começamos a pensar no que somos e no que estamos aqui a fazer.

Neste cosmo virtualmente infinito - para nós é infinito, porque não conseguimos imaginar biliões e biliões de sistemas, galáxias, planetas e estrelas por aí espalhados - o que somos? A Via Láctea é uma entre milhões, o sistema solar é um entre milhões, o planeta Terra é uma ínfima parte do sistema solar e cada pessoa é o quê? Somos uma insignificância que se acha o centro do universo. No dia do nosso desaparecimento, a "meia-dúzia" de pessoas mais próximas vão sofrer e ver as suas vidas impactadas, mas pouco mais. Esta dura realidade parece-me particularmente importante para desenvolvermos a humildade necessária para vivermos com alguma serenidade.

Depois vem o tema: afinal o que estamos aqui a fazer? O que é suposto fazermos? A resposta é uma consequência do parágrafo anterior e desconcertante: nada... O que é suposto a criação fazer? Existir. Cada manifestação do universo apenas tem que existir. O que têm que fazer as árvores e as plantas? O céu e a terra? O mar e as montanhas? Os animais? Nada, existem. Claro que achamos que somos muito especiais, diferentes de toda a restante criação. A nossa existência tem que ter uma missão, um sentido, um propósito divino, até. Quando nascemos trouxemos alguma carta dirigida aos nossos pais com o objetivo do nosso aparecimento? Não, simplesmente aparecemos. E agora que esta forma de vida apareceu, o que é suposto fazer? Nada, a não ser existir.

Assim, por que motivo sofrer tanto com os "tremendos" problemas da vida? As relações, o trabalho, o que os outros dizem, o que os outros fazem, o que os outros dizem, o que pensamos que os outros dizem... O raio da vida que não acontece de acordo com a nossa vontade. Tudo complicações que a mente humana criou, fruto da busca por um sentido para a sua existência. Tudo potenciais fatores de infelicidade e stress que contribuem para encurtar o tempo de vida.

 

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