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Vida de Sonho

Todos os dias temos uma decisão a tomar: o que vou fazer com a minha vida? Por aqui registo reflexões sobre essa guerra.

Vida de Sonho

29
Mar18

Páscoa no "templo" zen

Vida de sonho

Chegou o dia. 5ª-feira Santa, jornada de trabalho apenas de manhã e dia de viagem para o templo zen ao final da tarde. A esta hora a jornada de trabalho já terminou, portanto, pequenas férias até à próxima 3ª-feira.

O templo zen não é mais do que uma herdade de um familiar onde passamos uns dias de descanso, relax, convívio famíliar e boa gastronomia. É mesmo o que estou a precisar. O corpo está a pedir descanso e acalmar a mente só faz bem, em férias ou não. Sossego, comida na mesa, ajuda com as crianças, não preciso de mais, é perfeito.

E pronto, nada mais a acrescentar, porque há uns preparativos para tratar!

 

28
Mar18

Instinto e decisões

Vida de sonho

Chuvinha fraca e o fim de semana a aproximar-se. Será que teremos Páscoa molhada? Este mês de março levou muito a sério a missão de compensar a seca...

Entretanto, sinais de mudança profissional vão aparecendo. As peças do xadrez começam a mexer, vamos ver se e quando a peça sou eu. Tenho a impressão que vai ser mais rápido do que penso.

É sempre saudável ler os nossos sentimentos sobre o tema. Há uma alternativa que me atrai mais, mas implica mobilizade geográfica. Será intenso e com impacto na rotina familiar, mas o ego gosta, porque é uma função desafiante e com algum reconhecimento. Será um potencial passo em frente, mas nunca se sabe, porque a mudança é permanente e o futuro incerto.

É engraçado observar o turbilhão interior destas coisas, porque nada é perfeito e acabam por aparecer sentimentos contraditórios. É inevitável, porque há sempre vantagens e desvantagens associadas. Quando esses aspetos passam pelo nosso consciente, conseguimos perceber quais os mais intensos, que pensamentos despertam mais carga emocional. Ao mesmo tempo, parece que há inclinação instintiva para uma decisão que fará valorizar mais os aspetos favoráveis do que desfavoráveis. Sinto um pouco isso. A inclinação para um lado quase que ofusca os aspetos desfavoráveis. É fascinante.

27
Mar18

Coisas da vida

Vida de sonho

Hoje a máquina está perra. Isto não está a fluir da forma habitual, sonolência, movimento mais lentos. O corpo está a pedir descanso, estou a precisar de férias. Está quase, 5ª-feira é dia de partida.

Ontem, mais uma vez, a mente manifestou a sua natureza. O regresso seria 2ª-feira, no entanto, provavelmente, terá de ser no domingo. Estas estadias são momentos de enorme prazer, paz e familia, portanto, há uma carga emocional muito positiva associada. Este ajuste originou uma reação negativa: chateou-me. Mais uma vez, verifiquei a reação da mente quando a realidade não acontece de acordo com os seus planos. E quanto mais querido ou importante é o tema, maior a intensidade da reação.

As "coisas" mais importantes para nós têm associadas pensamentos ou sentimentos com grande carga emocional. Um tema com a família é muito mais importante do que com um estranho ou vizinho, porque há ligação emocional com as pessoas. Um obstáculo numa área importante da nossa vida é mais sentido do que num aspeto secundário. Por exemplo, chateia mais alterar férias do que não poder ir tomar um café. É por isso que diariamente passam 60 mil pensamentos pelo nosso consciente e poucos nos lembramos no final do dia. É um fluxo, uma verborreia de coisas sem importância, das quais apenas uma pequena percentagem capta a nossa atenção.

26
Mar18

Não abandonar a luta

Vida de sonho

O ciclo continua, termina semana, fim de semana, começa semana. Estamos no momento começa semana. Semana mais curta, de fecho de mês. No meu caso, costuma ser uma fase do mês um pouco menos agitada, porque muitas tarefas regulares já estão concluídas e dá para recuperar algumas das coisas que aparecem e ficam prejudicadas. Melhor ainda, a Páscoa será um fim de semana de regresso ao Alentejo, para uns dias de calma e descanso.

Assim, é hora de planear a semana para poder descontrair no fim de semana. Acelerar temas no início para usufruir no fim. Hoje, existe família para cuidar e trabalho para fazer. Por muito que os sábios digam coisas muito diferentes e o sonho aponte para outra realidade, não podemos abandonar a luta do dia de hoje. Sem a luta do dia hoje, não há concretização dos sonhos para amanhã.

23
Mar18

Mudança

Vida de sonho

É assim que a nossa vida muda num instante. Ontem, durante um almoço com o chefe diz-me ele: temos que falar sobre uma ideias que ando a pensar. Pois é, umas ideias que envovem um cenário de mudança de área e divisão geográfica Porto/Lisboa.

Já sabemos que a mudança é cada vez mais acelerada e temos uma resistência interior à mesma. A maioria de nós gosta da zona de conforto, de segurança, saber o que nos espera, o que vai acontecer, mas o mundo não está a evoluir dessa forma. Vejo que muitas pessoas passam os dias a traçar cenários mentais, fantasiam acontecimentos, alimentam receios. A verdade é que esses cenários apenas existem na nossa cabeça e a esmagadora maioria deles não chega a concretizar-se. As mudanças acontecem, tantas e tantas vezes, quando estamos sossegados em frente ao computador e o telefone toca ou a almoçar e o chefe diz preciso falar contigo um bocadinho.

A mudança é das poucas coisas que são, paradoxalmente, constantes. Outra característica da mudança é que muitas vezes escapa ao nosso controlo, não é determinada por nós. O trabalho é o exemplo mais gritante, mas também na nossa vida particular. Uma doença de um familiar, uma avaria num eletrodoméstico, uma tempestade que inunda a casa, convite para jantar em casa de alguém, etc... Há sempre imensas coisas a acontecer que impactam em nós porque fazemos parte de um sistema interligado, em que uma ação inicia uma reação em cadeia. Se for passear à chuva, posso apanhar uma gripe, ter febre alta e ficar de cama. Isso gera uma série de consequências: a dinâmica familiar ajusta-se, a dinâmica profissional é impactada, a farmácia vende mais uns medicamentos, etc...

21
Mar18

A ideia mais importante

Vida de sonho

Fiz um pequeno exercício: de todas as ideias com que contactei nos últimos anos, qual a mais importante? O exercício revelou-se menos difícil do que o esperado. O que nos devemos lembrar todos os dias é o que somos e a nossa dimensão no universo.

Somos parte da criação, do universo. A humanidade não sabe como nem porquê foi criado o universo, portanto, tanto podemos acreditar numa forma de vida transadental que criou tudo isto ou não. Seja qual for a inútil crença que tenhamos (seja a primeira ou a segunda...) foi-nos dada a oportunidade de viver, experienciar a criação. Somos por isso uns privilegiados, recetores do milagre da vida. Um mínimo de gratidão por esta dádiva deveria originar um amor e cuidado por esta pessoa que somos (cuidar do corpo, mente e espírito). Amar e cuidar de nós próprios será a primeira forma de agradecimento por esta oportunidade mágica, inexplicável pelo nosso conhecimento científico.

Há teorias que o universo afinal é finito. Embora possa ser, para a nossa capacidade de entendimento é como se fosse infinito, já que não conseguimos imaginar algo de tamanha dimensão. Além de virtualmente infinto, também existe há milhões de anos. Conseguimos imaginar milhões de anos? Existem também milhões de galáxias, estrelas, sistemas solares, etc... Numa dessas galáxias existe um sistema solar enorme, o 3º planeta mais próximo tem uma diversidade gigantesca de formas de vida, uma das quais é o ser humano. Existem mais de 6 mil milhões de seres humanos neste planeta. Cada um de nós é um deles, uma pessoa em 6 mil milhões, que tem uma existência física, em média, de 70-80 anos. Somos um grão de pó no universo e a nossa passagem por aqui é um piscar de olhos no tempo.

Assim, a ideia mais importante é a humildade, perceber que somos parte da criação, mais um elemento, como as árvores, pedras, rios ou montanhas. Perceber e interiorizar isto leva-nos a uma existência mais feliz. Não temos nenhuma missão, nenhum destino, nada que é suposto fazer. Não somos importantes, nem o mundo e as pessoas à nossa volta devem ceder à nossa vontade e às nossas ideias. Apenas necessitamos ser gratos e usufruir deste milagre, desta oportunidade que nos foi dada de bandeja, com as coisas boas e menos boas associadas.

20
Mar18

Ego e tiros nos próprios pés

Vida de sonho

O posto de ontem acabou por ser apenas uma introdução, a desenvolver agora. Este é um tema recorrente, porque acho ser o ponto crítico da nossa existência, é neste ponto que o nosso bem estar se decide.

Não me conformo em ver o ponto máximo de evolução da humanidade (pelo menos no dito mundo ocidental), corresponder ao ponto máximo de depressões, medicação, exaustão, esgotamentos e até suicídios, ou seja, infelicidade. Com base em tudo o que tenho estudado nos últimos quase 4 anos, no desenvolvimentos pessoal e na espiritualidade, o segredo, a chave, é a mente. É a forma como pensamos, como programamos a nossa mente.

Todos os seres humanos nascem integrados num sistema social, no mínimo, uma família. O sistema social Ocidental vende um modelo de vida (estudar, casar, trabalhar, família, casa, carro, férias, roupas, lazer, etc...) e quem cresce nesse ambiente é levado a crer que esse é o caminho para a felicidade. Envereda, então, por um percurso de eu quero isto, isto, isto, isto, ... Inicia, então, o que eu chamo a caçada, que mais não é do que o caminho para a infelicidade, fruto do funcionamento da nossa mente/ego. E porquê? Simples, vou só referir dois aspetos de uma questão complexa.

Para começar, a nossa mente está virada para o exterior. Assim, depois de encontrar e obter algo que deseja, o que acontece? Acontece uma fase de bem estar, satisfação, seguida da interrogação: próximo? Após conseguir algo, começa logo a pensar no próximo objetivo, no próximo troféu. Assim, entramos num ciclo vicioso, em que a satisfação de um desejo abre portas para uma satisfação temporária e a procura de algo novo, melhor.

Por outro lado, não é suficiente satisfazer esses desejos, também necessita de se enquadrar socialmente. Ou seja, há uma necessidade de comparação e essa necessidade de comparação é uma necessidade de um sentimento de superioridade face a quem nos rodeia. E o que encontramos à nossa volta? Há sempre pessoas que estão melhor, tal como há sempre pessoas que estão pior. E como funciona a nossa mente neste ponto? Desvaloriza a parte em que está melhor e valoriza a comparação desfavorável. Muito facilmente, as pessoas têm mais do que necessitam e não têm capacidade de reconhecer e sentirem-se satisfeitas com isso.

Estes são apenas 2 aspetos do funcionamento do nosso ego que se viram contra ele próprio.

19
Mar18

Vou sempre lá ter...

Vida de sonho

Hoje a mente está calma, não sei porquê, nem tenho que saber. Sei que o fluxo de pensamento decorre sem especial intensidade, sem grande carga emocional associada. Ontem, o dia teve algum descanso, o que ajuda. Uma pequena sesta após o almoço sabe sempre bem, descansa corpo e mente (que andavam a precisar).

Isto ajuda a iniciar a semana de trabalho, há temas para tratar e planemento para fazer. Com calma tudo corre melhor, de forma mais serena e focada. Os nossos dias são mais de navegação no meio da turbulência, onde os riscos de erro e stress aumentam.

Isto fez-me lembrar um título do JN de sexta-feira, que se referia ao aumento da venda de comprimidos para dormir. É algo com que não me conformo. Vivemos no período de maior evolução/desenvolvimento da humanidade, mas os estudos revelam também valores record de medicação, ansiedade, depressões, esgotamentos e até suicídios. É uma contradição dolorosa. Temos as melhores condições de vida de sempre, mas isso não se reflete em vidas mais felizes.

Devemos assumir com frontalidade que, enquanto civilização, não sabemos aproveitar, valorizar e apreciar as condições ímpares que a humanidade criou para si própria. E se procurarmos motivos para isto não é difícil encontrar: é a forma como educamos a nossa mente. Vamos sempre lá ter, à mente.

15
Mar18

Como podemos mudar a nossa vida

Vida de sonho

Um comentário ao último post (olá Gato de Loiça) inspirou uma reflexão interessante.

Há momentos na vida, tantas vezes nos quarentas, em que fazemos um balanço, percebemos que não estamos bem, que as opções que fizemos até ao momento não funcionaram e necessitamos mudar. Deixa-se cair a formatação social, fruto da educação, e decidimos dar atenção a como nos sentimos. Naturalmente, muitas e muitas pessoas não se sentem bem, quer porque o modelo social não é uma fórmula aplicável a todos, quer porque o que nos é vendido é impossível para a esmagadora maioria das pessoas (para não dizer todas). Até conseguimos identificar o que nos faz sentir mal e o que precisamos mudar, mas a partir daqui o tema complica.

A primeira reação, e mais fácil, é procurar culpas no exterior. Agarramo-nos a essa vitimização, acomodamo-nos e o resultado é: nada muda! Bom, o cenário pior é termos crises cíclicas de infelicidade, cada uma pior do que a anterior, desenvolvendo depressões, esgotamentos e outras condições indesejáveis semelhantes.

O primeiro grande desafio a vencer é: eu posso mudar a minha vida para melhor, está nas minhas mãos. No livro "The Success Principles", de Jack Canfield, o primeiro capítulo (que é o primeiro princípio) chama-se "Take 100% responsability", ou seja, assumamos que nós e só nós somos responsáveis pela nossa vida. Os resultados que obtemos resultam das nossas ações. Se isto acontecer, a primeira grande barreira está ultrapassada.

Passamos à ação e tudo começa a mudar. O primeiro passo é definir o que queremos, para onde queremos ir. Depois, criar um plano com os passos que nos vão levar lá.

Tudo isto pode parecer demasiado e originar uma reação de medo. Sim, medo, porque a mudança gera essa reação na nossa mente. É preciso, então, tornar o plano possível. E como? Algumas ajudas: começar com o que temos, efetuar pequenas mudanças de cada vez, manter essas decisões ao longo do tempo (consistência) e ter paciência (as mudanças não acontecem de imediato). O essencial: agir! Nestas circunstâncias, o tempo é o nosso aliado e os resultados são inevitáveis. Gosto de dizer que o que somos resulta dos nossos atos ao longo de anos de vida; para mudar também precisamos de anos. Não é justo para com nós próprios exigir mudar em dias ou meses o que construímos durante anos.

 

14
Mar18

O equilíbrio em 2018

Vida de sonho

Este é o ano do equilíbrio no âmbito do desenvolvimento pessoal. É uma ideia que volta de forma repetida à minha mente. Essencialmente, 2018 está a revelar-se um ano de equilíbrio em 3 áreas.

Alimentação. Após 2 ou 3 anos de estudo e de ajustes, este ano parece representar a estabilização na forma como me alimento, ou seja, estabilizei a minha dieta. Os pilares são jejum intermitente (jejum entre as 22h00 e as 12h30 do dia seguinte) e equilíbrio entre alimentos ácidos (proteínas e hidratos de carbono) e alcalinos (frutas, legumes e vegetais). Ao almoço mais proteína, sopa e salada; ao jantar mais hidratos numa refeição em família. Ao fim de semana, tudo é flexibilizado, porque há muitos momentos de convívio.

Exercício físico. 20 minutos ao início do dia, 10 minutos de exercícios de força e 10 minutos de exercícios de yoga. Também aqui passei por várias fases, com pesos, barra, yoga, etc... Neste momento, este modelo funciona, consigo cumprir nos dias de semana e não tem demasiado impacto nas horas de sono e nos horários familiares e de trabalho.

Trabalho versus espiritualidade. O aprofundamento do estudo na área da espiritualidade e da filosofia tiveram algum impacto no foco profissional. Neste momento, os momentos para mergulhar na espiritualidade estão definidos e sinto-me bem com a abordagem definida. Sinto que essa área está a ter a atenção devida, sem interferir noutros aspetos.

Há sempre aspetos limar, mas passados 3 anos de um processo de mudança, parece que as peças onde mexi se começam a encaixar de forma harmoniosa.

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