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Vida de Sonho

Todos os dias temos uma decisão a tomar: o que vou fazer com a minha vida? Por aqui registo reflexões sobre essa guerra.

Vida de Sonho

28
Set18

Menos 15 minutos de cama

Vida de sonho

Pela capital, a escrever uma linhas num quarto de hotel. Hoje, sozinho, decidi seguir a sugestão de Robin Sharma com a sua tática do 20/20/20: ao acordar, 20 minutos de exerício, 20 minutos de escrita ou planeamento e 20 de aprendizagem. Uma sugestão de rotina matinal para lançar um grande dia. É uma excelente sugestão, indicada para quem se consegue levantar cedo, coisa importante para um bom início de dia.

Parece-me que ficar na cama até aos últimos momentos tem o efeito contrário. Podemos descansar mais 15 minutos, mas iniciar o dia a correr contra o relógio é entrar em stress antes de lavar os dentes. Se não se fizer essa corrida, atrasos são inevitáveis, logo o stress acaba por chegar. Levantar um pouco mais cedo, mas começar o dia com calma, sem correr, torna-se um contributo muito melhor para o nosso bem estar.

É um bom investimento, tirar 15 minutos de cama e com isso o stress associado a levantar com tempo contado para sair de casa. Claro que muitas vezes o que nos espera no dia que se inicia é o que prende as pessoas à cama.

25
Set18

Foi bom

Vida de sonho

Esta manhã a viagem de metro foi excelente. Parecia um momento retirado de um manual ou aula de meditação.

A intensidade emocional dos pensamentos estava inferior ao habitual. Com isso, fiquei bastante tempo na posição de observador dos pensamentos, com alguns momentos de pausa no fluxo de pensamentos. Momentos em que era apenas vida, sem medos ou ambições, necessidades ou desejos, preferências ou aversões. É o chamado estado natural, em que apenas somos. A nossa personalidade e os efeitos da nossa socialização ficam suspensos, apenas a chama da vida brilha. É um momento de paz e serenidade, em contacto com o que verdadeiramente somos: vida.

Foi bom, muito bom.

24
Set18

A boa rotina do dia a dia

Vida de sonho

Após uma semana de férias para acompanhar o regresso às aulas, volto à boa velha rotina casa-trabalho. Esta rotina não é desagradável, porque acabo por ter melhor controlo sobre o meu tempo e a ocupação.

Há 2 períodos totalmente meus: as viagens de metro e a hora de almoço. Posso escolher o que fazer. A outra grande vantagem nesta rotina é a alimentação. Em casa não consigo ter a mesma disciplina, ter mais coisas à mão e a dinâmica diferente faz com que me desvie das minhas escolhas de referência. Claro que com 5 dias de trabalho e 2 de fim de semana, é normal que me permita relaxar um pouco ao fim de semana e fazer algumas mentalmente saudáveis asneiras. Estando em casa, acabo por seguir a dinâmica de fim de semana.

Por outro lado, estou num período de mudança de funções e estar a entrar em novos temas, aprender coisas novas, é estimulante. A vida profissional conheceu um saudável abanão, há uma motivação que regressa. Terminado o conforto de estar nas mesmas funções há quase 10 anos, esta mudança é bem vinda.

12
Set18

O poder da decisão

Vida de sonho

É muito provável que poucos tenhamos consciência de que grande parte do curso da nossa vida é determinado por decisões que tomamos. Não estou a falar de grandes decisões, mas aquelas pequenas decisões com impacto no nosso dia a dia.

A certa altura da nossa vida decidimos se íamos ser profissionais empenhados ou de serviços mínimos, se donos de casa exemplares ou não, fazer exercício ou não, ler ou não, etc... Uma vez tomada uma decisão, a lei causa efeito entra em ação e as consequências aparecem. Especialmente se continuarmos a atuar de forma consistente durante muito tempo.

Claro que com a vida complexa que existe atualmente, esta ideia não está nada clara na nossa mente. No meio de tantos estímulos e tantas coisas para fazer, parece mais uma navegação numa tormenta permanente do que outra coisa. A verdade é que somos nós que decidimos seguir esses estímulos e ir a todas.

A vida é muito mais simples do que pensamos, mesmo para quem tem família e emprego. Se nos focarmos no essencial, o dia a dia pode ser controlável. As responsabilidades principais do dia a dia são tratar da família (roupas, refeições, etc...), da casa e do trabalho. Se apenas pensarmos nisso conseguimos gerir as coisas. Claro que também queremos lazer, redes sociais, televisão, tomar um café ou falar ao telefone. Aí já podemos ter mais dificuldade em termos de tempo e energia.

Mas nunca, nunca, sacudir a responsabilidade dos nossos próprios ombros. As escolhas são nossas e se algo está mal, não cabe aos outros resolver ou alterar. É a nossa vida, nossa responsabilidade, nosso leme. As nossas poderosas decisões.

10
Set18

O espaço da religião

Vida de sonho

Hoje, os meus pensamentos navegaram na chamada crise de fé na sociedade ocidental, em especial na Igreja Católica. Não me interessa encontrar causas, criticar a organização ou algo do género. Interessa-me o lado espiritual.

No mundo atual, continua a haver muito espaço para a religião. E isso acontece por um motivo muito simples. Continua a haver sofrimento. As pessoas sofrem, a dor existe e não é só a dor física da doença, é essencialmente o sofrimento emocional que nos desgasta. As dificuldades da vida, os desafios e problemas que somos chamados a resolver no dia a dia, durante anos, levam-nos a questionar. Porquê esta vida? Por que motivo temos que passar por isto? Quem criou o mundo e os seres humanos desta forma? A ciência não tem respostas, apenas as diversas abordagens da espiritualidade dizem algo sobre isto.

Este tipo de reflexões tem tendência a acontecer numa fase mais avançada da vida, a partir dos 40 anos de idade (de um forma muito geral, claro...). Nessa altura, já passamos por muitas experiências, já desmontamos as ilusões sonhadoras da juventude, temos uma visão mais realista da vida. Mesmo pessoas que tenham tido a determinação, o empenho para tornar os seus sonhos realidade acabam por perceber que é uma luta sem fim, a insatisfação interior não tem fim, que atingir um objetivo apenas abre portas para o próximo. Começamos a questionar se vale a pena, a questionar os motivos. Este questionar não é meramente intelectual, resultado de curiosidade; é um questionar profundo, fruto da experiência de vida.

Há um conforto que apenas a espiritualidade pode dar. Podemos alternar entre Cristianismo, Judaísmo, Islamismo, Hinduísmo, etc..., mas haverá sempre espaço para religião organizada, porque quando se procuram respostas necessitamos saber onde ir e necessitamos que existam de forma sistematizada.

07
Set18

Nova frente: leite

Vida de sonho

Nos últimos dias ando às voltas com o leite. Com antecedentes familiares de intolerância e alguns sintomas na descendência, a certa altura há que tomar medidas e procurar alternativas.

Em relação ao leite propriamente dito comprei uma bebida de amêndoa - sempre tem algum cálcio. A primeira reação não foi grande coisa, o sabor é mais forte e tem uma textura mais espessa. Vamos ver se a malta se habitua ou se é necessário comprar algo diferente (também existe soja e arroz...). A questão é que encontramos leite/lactose em muitos produtos e no lanche das crianças um pacote de leite pequeno ou um iogurte é algo muito prático.

Enfim, altura de procurar alternativas e adaptar rotinas. A intolerância pode causar mau estar, mas também, em menor grau, contribuir para inflamação crónica, aspeto que não é de menor importância. Estou a pensar na retenção de líquidos, que resulta de inflamação. Quem sabe a inflamação não tem origem aqui?

Nova frente aberta...

06
Set18

Paciência...

Vida de sonho

É preciso muita paciência para esta vida. Os nossos dias não passam de uma sequência de acontecimentos, uns bons, outros menos bons, em resposta aos quais necessitamos atuar. Para isso necessitamos de energia e vontade/motivação.

Para a componente energia, descanso, exercício e alimentação ajudam. O lado da vontade é mais complicado. A verdade é que fazemos muitas coisas que não queremos fazer, antes temos que fazer. Hoje, o que me apetece fazer é nada e não tenho que escrever este post, portanto, fico por aqui...

05
Set18

Do software mental

Vida de sonho

A novela em minha casa é Anatomia de Grey. Nos últimos meses também tenho visto e algo mudou. Aparecem mais pensamentos sobre a série, o que não acontecia há um ano. Por outro lado, há um impulso para ver esta série e não outra.

É um exemplo muito interessante da programação que é a nossa mente. As coisas começam por ser curiosas, giras, têm alguma piada, mas sem grande importância; com o tempo cria-se um hábito, começam a acontecer de forma algo automática; mais tempo ainda e a ligação emocional torna-se de tal forma intensa que se torna parte da nossa identidade. Isto vale para qualquer coisa a que a nossa mente seja exposta.

O principal impacto vem dos nossos pensamentos. Quando a nossa atenção é focada repetidamente no mesmo pensamento, a mente acaba por o reproduzir de forma automática e quanto mais carga emocional associarmos mais rapidamente é integrado na nossa personalidade. Quando deixamos pensamentos do tipo eu sou isto, eu sou aquilo, flutuar no nosso consciente tempo e vezes suficiente farão parte da nossa autoimagem.

Assim, muito cuidado com o tipo de pensamentos que valorizamos e com o tipo de conteúdos em geral que apresentamos ao nosso consciente. Por outro lado, há uma janela de oportunidade, podemos programar o nosso próprio software mental. Mesmo um software com dezenas de anos pode ser reprogramado, basta investir tempo suficiente em novos conteúdos.

04
Set18

Vou fazer a minha parte

Vida de sonho

Ontem recebi a notícia de que dois amigos, na casa dos 40, estavam com valores elevados de colesterol e triglicerídeos. Este tipo de notícias são cada vez mais frequentes. Não sei bem o que as pessoas pensam, mas admito que a maioria encolha os ombros de forma resignada e pense: faz parte, a idade não perdoa ou algo semelhante.

A alimentação sempre foi algo a que fui sensível e o motivo não poderia ser mais banal: fui criado com bons hábitos alimentares. Digamos que cresci com uma alimentação mediterrânica variada e com pouco açúcar, numa família com tendência para diabetes tipo II. Como potencial diabético e preocupado com a questão, tinha uma decisão a tomar: deixar andar, entregar o futuro ao acaso e se/quando aparecesse ver o que poderia fazer; ou tomar uma atitude preventiva. Por este e outros motivos, os últimos anos foram de estudo e aperfeiçoamento de hábitos alimentares. A evolução é muito positiva, pelo menos na redução de gordura corporal e da inflamação. Já senti efeitos positivos dessa mudança, como melhorias na rinite, por exemplo.

Nada é garantido, continuo a ver muitos fatores aleatórios e fora do nosso controlo a impactar a saúde da pessoas. No entanto, a minha primeira responsabilidade é para com a pessoa que vejo todos os dias no espelho quando estou a fazer a barba, logo, não deixarei de fazer a minha parte para o corpo ser o mais saudável possível. Nada garante que complicações não apareçam, aliás, elas vão aparecer de certeza, fruto da nossa consição de humildes mortais, no entanto, não precisa de ser nos 40. Por que não apenas nos 70/80?

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