O chip mental
As manhãs lá em casa são um case study. Eu levanto-me cedo, faço o meu exercício, preparo-me, trato dos pequenos almoços e lanches para o pessoal. O resto da malta começa a acordar tarde e devagarinho, toma o pequeno, olham para o relógio... e a correria começa. É um stress matinal. Mas isto não tem nada de case study, é mais do que comum!!
A questão é que os dias começam com stress, o pessoal queixa-se do stress, já saem de casa com algum desgaste emocional e a paciência em mínimos. Depois dispara-se para todo o lado, procura-se culpas e soluções nos outros. A solução é muito simples: levantar mais cedo. O aspeto de case study reside em 2 pontos:
Primeiro: se algo está a funcionar mal, a única forma de melhorar é alterar. Há uma frase muito disseminada que reza: fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes é uma definição de insanidade.
Segundo: temos que tomar as rédeas, necessitamos olhar para o espelho e perguntar: o que consegues fazer para alterar as coisas? Não adianta esperar que as pessoas à nossa volta mudem para resolver o nosso problema. Começar por olhar para o que podemos fazer para mudar a situação é o caminho.
E isso aplica-se à condução da nossa própria vida. É fundamental que assumamos o controlo, o protagonismo, para que a nossa vida tome a direção que desejamos. Não é a culpar ou desejar que cônjuges, filhos, pais, chefes, professores, organizações, o sistema de justiça, o sistema de saúde, o país ou a União Europeia mudem para a postura que nos resolveria a vida que resolvemos as coisas. É a tomar as rédeas e fazer o que depende de nós e o que está ao nosso alcance para melhorar. Às vezes é tão simples como levantar cedo, o difícil é mudar o chip mental que aponta sempre para os outros.