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Vida de Sonho

Todos os dias temos uma decisão a tomar: o que vou fazer com a minha vida? Por aqui registo reflexões sobre essa guerra.

Vida de Sonho

29
Nov18

Semana dura

Vida de sonho

Semana dura no lado emocional. Um falecimento de um familiar  no início da semana e uma massa nos brônquios a finalizar (um amigo). Ainda faltam alguns passos para um diagnóstico, mas a ideia cancro aparece e a imaginação dispara, apresenta os mais variados cenários de futuro.

No meio disso tudo a vida continua, o tempo não pára, as responsabilidades têm que ser asseguradas. Há um comboio em andamento. Mas sempre as mesmas questões se levantam: o que é isto? O que fazemos aqui? Porquê este sofrimento? Vale a pena lutar, fazer o que se faz, quando o resultado final é o pó? Podemos racionalizar da forma que quisermos, mas somos a forma de vida mais avançada do planeta e, provavelmente, a que mais sofre.

Navegamos entre um incrível privilégio de viver e a experiência de dor e perda associada. Será possível um equilíbrio? Estará ao nosso alcance aceitar que o sofrimento faz parte da vida sem tal nos revoltar? Será possível usufruir dos momentos bons, sabendo que o menos bom está ao virar da esquina?

Como escrevi na página inicial do blogue, todos os dias temos uma decisão a tomar... 

28
Nov18

Vale quase tudo?

Vida de sonho

Contaram-me que uma empresa que vende especiarias foi inspecionada e descobriu-se que os frascos ou embalagens de pimenta continham 50% de pão ralado. 

Já nada surpreende e infelizmente parece que nos negócios já vale quase tudo. E vale quase tudo pelo dinheiro, não pelo serviço ao cliente.

Não nos podemos admirar com  os resultados surpreendentes em algumas eleições no ocidente, porque o povo começa a aperceber-se de uma crise de valores. Já se apercebe há anos, porque sempre ouvimos os mais velhos a falar disso, mas agora vemos as gerações mais novas dispostas a arriscar votar em forças políticas com ideologias fora do centro.

A idade acaba por originar algum conformismo, do sempre foi assim e do que posso eu fazer; mas parece que estamos a entrar numa fase de saturação face ao desgaste em algumas democracias fruto da corrupção e do desencanto com um capitalismo que concentra riqueza em cada vez menos pessoas. A maioria vive exausta do trabalho e das responsabilidades familiares, bem como de um estilo de vida que em nada alivia essa carga. Apenas as redes sociais parecem proporcionar momentos de escape às massas.

É importante estarmos atentos a estes sinais, porque mudanças grandes podem estar à porta. 

26
Nov18

O plano do ano

Vida de sonho

De novo a escrever no telefone, desta vez no metro. A agenda do dia já está cheia e há que aproveitar a viagem para outras coisas importantes. Qualquer dia temos reconhecimento de voz no sapo e os bloggers que viajam de carro podem ir ditando o texto enquanto conduzem. 

Antes de escrever já olhei para o meu One Page Plan, onde tenho os meus objetivos anuais, valores e algumas ideias chave. Passei o ficheiro para pdf e guardei no telefone. 

A vida atual é muito recheada de atividades e solicitações. Muito facilmente somos levados na corrente e perdemo-nos. Ter um sítio onde colocamos o que queremos para o nosso ano, a nossa visão longo prazo e as nossas bases de valores e orientações é um suporte muito importante para navegar neste dia a dia maluco. É a fase da luta, onde trabalho e família são muito absorventes e os nossos projetos individuais ficam para segundo plano. É o que é; e resulta das nossas escolhas.

22
Nov18

Outra estreia

Vida de sonho

Não está fácil. Dias intensos, muito intensos, afastam-me um pouco mais deste espaço. Basta ver que estou a escrever no telefone pela primeira vez. 

Bem, cá está o lado positivo da coisa. Caso corra bem, pode ser uma nova alternativa para o futuro. 

Agora é hora do jantar vínico mensal, um dos momento altos... 

20
Nov18

O investimento

Vida de sonho

Dias difíceis. O final do ano é época alta e há desafio adicionais, portanto, os últimos dias têm sido intensos. Estava a referir o lado profissional, mas o pessoal não fica atrás, com a época natalícia.

Hoje lá consegui um bocadinho para pensar. Sendo eu interessado nestes temas, quando o tema é mudar de vida, busca da felicidade, insatisfação, etc... o radar fica logo ativo. Depois de alguns anos debruçado sobre a temática, diria que todos procuramos o mesmo: estar bem, sentirmo-nos bem. Acabamos por estar numa busca por respostas. O que fazer? Que decisões tomar? Que trabalho procurar? Que relações? Estamos assim na área do autoconhecimento, ainda que apenas mental.

Mesmo quando algumas respostas são encontradas, o que acontece a seguir é aparecerem mais perguntas. Com o tempo, acabamos por perceber que a nossa busca é inglória. Enquanto não soubermos quem e como foi criado o universo e qual o papel do ser humano neste planeta estaremos numa insatisfação permanente.

A construção de um edifício inicia pelas fundações, a construção de uma vida equilibrada inicia-se com as respostas às questões fundamentais. Não as temos, portanto, resta-nos fazer o melhor possível com o que temos. Primeiro, perceber que somos um grão de areia neste universo, que a nossa presença aqui é fugaz e insignificante. Pensemos nos nomes que mais influenciaram a humanidade, como Buda, Sócrates, Jesus Cristo, Descartes, Einstein, etc... Influenciaram a humanidade nos últimos 2500 anos. Certo, mas o que são 2500 anos na história do planeta e da própria humanidade? Não temos que ter um papel, um destino, uma missão associada à nossa existência. Existimos agora e deixaremos de existir, o que se passa entre esses momentos pode ser muito importante para o nosso ego, mas não para o universo. Descompliquemos.

Para mim, se há algo que vale a pena investir é na espiritualidade. É onde existem mais propostas de respostas, portanto, será o sítio natural para começar.

16
Nov18

Evolução exponencial

Vida de sonho

Acabei de ver uma tedx de Pete Diamandis, alguém que está a trabalhar para o futuro, fundador da Singularity University e de outras empresas. Uma dessas empresas quer fazer dos 100 anos de idade os novos 60. A evolução computacional, fonte da grande evolução das últimas décadas, tem tendência a continuar e a acelerar. Evolução exponencial.

Estou convencido que a maioria de nós não tem consciência do que nos espera. As visões que nos são propostas têm cada vez mais base real. Vemos, hoje, que muitos cenários apresentados - que no séc XX seriam descartados como ficção científica - revelam-se possíveis; vemos na atualidade condições reais para se concretizarem. Tal pode acontecer num prazo de 20/30 anos. São cenários revolucionários ao nível do nosso corpo, da nossa mente, da organização social, económica, jurídica e filosófica.

Mas tudo parece muito longe, porque a realidade das empresas privadas e organizações públicas ainda comporta muitos processos manuais, muito papel, alguma rigidez na evolução para a desmaterialização de processos e procedimentos. A tecnologia que anda por aí ainda representa custos elevados, especialmente quando está em causa dinheiro dos contribuintes ou trabalhar para dar retorno ao acionista. Um acionista interessado em maximizar retorno vai limitar investimento e o orçamento das áreas de tecnologia poderá ir até um certo ponto.

Será mais fácil para organizações mais focadas em causas do que lucros evoluirem mais rapidamente. E no futuro próximo, menos rápido pode significar o fim. Com o mundo ligado à internet, movimentações de clientes em massa serão muito mais fáceis, portanto, rápidas. Uma mais valia relevante disponibilizada antes, pode significar ganhos muito importantes no mercado.

14
Nov18

O desafio atual

Vida de sonho

Os primeiros impactos da mudança profissional começam a revelar-se. Por exemplo, o momento de escrita alterou do início do dia para a hora de almoço. Mas há outras, como a maior dependência de colegas, face à autonomia de que um elemento sénior usufrui. Por outro lado, significa aprendizagem, evolução.

São momentos mais exigentes, em que demoramos mais tempo a resolver os assuntos, portanto, a sensação de produtividade diminui. Mas é estimulante e preciso ajustar a mindset e as rotinas. Agora, isto é mais fácil pensar do que fazer. Os dias acabam por estar bem preenchidos e não quero tirar tempo a áreas prioritárias como a família ou o trabalho espiritual/desenvolvimento pessoal.

Este é o grande desafio atual: mais do que aprender novas coisas e fazer novas tarefas, ajustar a autoimagem, quem sou profissionalmente e como atuo. E quando penso nisto lembro-me sempre da revolução tecnológia em curso. Esta reinvenção, adaptação, será muito mais frequente e disruptiva no futuro.

12
Nov18

Filosofia e o dia a dia

Vida de sonho

Ontem tive uma pequena janela para me dedicar à filosofia e lá estive a ouvir mais uma palestra de Advaita Vedanta. São sempre momentos reflexivos, introspetivos.

Swami Sarvapriyananda falou muito sobre a origem do universo em diversas visões filosóficas e científicas. Mergulhou nas grandes questões da humanidade e a verdade é que continuamos sem respostas. Continuamos sem respostas e será de esperar continuar sem elas durante muito tempo. E aí surge a pergunta mais íntima, com a resposta mais difícil: o que é que eu faço? Como vivo uma existência sem resposta às questões mais fundamentais? A ciência não nos sabe dizer e as repostas religiosas ou filosóficas remetem para algo que não conseguimos experimentar ou comprovar.

Perante esta navegação à vista, o que podemos fazer é traçar um rumo, programar a mente para seguir esse rumo e tentar usufruir o melhor possível da viagem. Acompanhar a ciência e estudar a visão das escolas filosóficas e religiões é algo que merece investimento, mas temos um dia a dia para viver. Nesse dia a dia, aceitar a incerteza que é a nossa existência, ter consciência da nossa insignificância neste cosmos, pode ajudar a não complicar a vida e a passarmos por aqui de forma menos sofrida.

08
Nov18

Os quês da mudança

Vida de sonho

Mudança...

Eis uma palavra que cria arrepios na maioria das pessoas, a nossa necessidade de estabilidade e saber o que vai acontecer no futuro abana totalmente e as campainhas tocam no volume máximo. Há várias dimensões de mudança, hoje interessa-me mais a componente profissional. Estou em fase de mudança de funções. Após 10 anos na zona de conforto surge uma alteração. 2 reações mais fortes.

Em primeiro lugar, há um ligação emocional que é cortada. Tanto tempo na mesma área origina identificação, mas também propriedade. De certa forma, aquilo é nosso. A verdade é que não é, pertence à organização e coube-nos, durante um certo tempo, assegurar determinadas funções. Esse lado não correu muito mal, porque se estamos na zona de conforto os desafio são limitados. O funcionamento em velocidade de cruzeiro leva a alguma acomodação e a menor intesidade emocional associada facilita o "corte".

Em segundo lugar, a adrenalina. Entrar em novos temas, aumentar conhecimento e alargar as relações humanas acaba por ser estimuante. Mas isso é uma característica pessoal. Como tanta gente gosto de aprender, evoluir. Os dias no escritório estão com uma dinâmica renovada, a disponibilidade, a concentração, o empenho acabam por subir de nível.

Esta mudança acaba por ser boa para as duas áreas, porque há sangue novo, com outros conhecimentos, outras competências. Se tudo gerido com bom senso, não se estraga o que havia de bom e, com sorte, conseguimos acrescentar algo fruto da nossa experiência anterior. As organizações que alteram chefias com regularidade acabam por fazer algo que faz sentido, se bem pensado e se houver cuidado na escolha das pessoas.

07
Nov18

A lição mais importante

Vida de sonho

Ao início do dia tive um flah sobre o estudei nos últimos tempos sobre desenvolvimento pessoal e espiritualidade. Acabei por me questionar: o que é mais importante? O que seria mais útil para as pessoas saberem? Acabei por responder facilmente à segunda questão.

O mais útil seria, sem dúvida, aprender sobre o funcionamento da mente. Essencialmente, achamos que somos os nossos pensamentos. Somos aquela vozinha interior que está sempre em ação, a contar-nos histórias sobre nós próprios e os outros também.

Esta vozinha é resultado de um conjunto de experiências passadas, que constituem a nossa "identidade". O seu trabalho é replicar esse filme. Por que motivo é útil saber isto? Porque se a vozinha é resultado de experiências repetidas, significa que pode ser alterada. Se focarmos a nossa atenção em experiências diferentes, os conteúdos da vozinha mudam. Todos sentimos isso, as nossas opiniões e sentimentos alteram ao longo do tempo, justamente porque temos novas experiências, novos conhecimentos. Assim, não somos prisioneiros do passado ou do presente, podemos mudar a nossa história de vida e a nossa autoimagem. A experiência traumática da infância ou juventude não tem que nos definir para sempre.

Cada dia que passa, mais estou convicto que a felicidade está intimamente associada aos conteúdos da nossa mente. As nossas inseguranças e os nossos medos são constantemente trazidos à nossa consciência e reforçados. Se dedicarmos tempo suficiente a incutir pensamentos diferentes, positivos, encorajadores, sem dúvida que a vozinha irá passar a trazer conteúdos diferentes. E se os conteúdos forem melhores seremos mais felizes. Coisas boas e más vão acontecer sempre, mas os sentimentos que aparecem serão diferentes.

Falo isto por estudo, mas também por experiência própria. Nos últimos anos muito mudou, muitos desses conteúdos estão completamente diferentes. É preciso tempo e paciência, porque os resultados são garantidos.

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