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Vida de Sonho

Todos os dias temos uma decisão a tomar: o que vou fazer com a minha vida? Por aqui registo reflexões sobre essa guerra.

Vida de Sonho

20
Dez18

O estrutural prevalece

Vida de sonho

Nas empresas também somos surpreendidos pela positiva. Este ano foi muito bom em termos de resultados e as cabeças mandantes decidiram partilhar com a equipa parte desse saldo positivo. Tal aconteceu sob a forma financeira e lúdica. É muito satisfatório quando tal acontece.

Os colaboradores ficam gratos e estas decisões têm efeitos positivos em termos de satisfação e fidelização. No momento em que se passa por uma fase de mudança cultural, estas medidas são também simbólicas de uma nova... cultura empresarial.

Embora tenham impacto, será mais no curto prazo. A nossa postura no trabalho depende da personagem que construímos, o nosso eu profissional. Se o nosso eu é empenhado, a postura será de empenho; se o nosso eu acha que trabalhar é um frete e apenas quer que chegue a hora de saída, passará o dia a olhar para o relógio.

Fatores conjunturais podem desviar-nos, mas será transitório. Tal como o azeite vem sempre à tona da água, também a nossa componente estrutural, mais profunda, prevalece.

Já antes de estudar com maior profundidade a área do desenvolvimento pessoal tinha a ideia de que não fugimos à nossa natureza, o que não era mais do que a nossa programação mental. Já tinha a sensação prática de que os acontecimentos pontuais podem causar turbulência, mas é passageira, o mais profundo acaba por se impor. A diferença atual é que consigo perceber como isso acontece, mas também que podemos mudar essa programação. Com paciência, tempo e persistência podemos reprogramar a nossa mente e correr outro software mental, alterar a postura. Mas isso implica um trabalho focado, diário e num longo período de tempo. Mas é possível.

Sim, mudar é possível.

17
Dez18

O que podemos fazer

Vida de sonho

Começaram as festividades natalícias. No fim de semana passado foi a primeira troca de prendas em família, num jantar muito animado e cheio de energia positiva. Foi excelente, um momento a recordar com grande satisfação nos próximos tempos.

Entramos agora na semana antes do Natal, que nos aparece sob a forma de fim de semana prolongado, isto porque não trabalho dia 24. Até lá há uns dias de luta intensa, porque entre jantares e eventos diversos a produtividade anda um pouco em baixo. É assim que passamos os nossos dias, entre a dureza de momentos difíceis e de luta, e momentos de alegria e satisfação. Faz parte das regras do jogo, por muito que o nosso eu apenas queira os bons.

A verdade é que não controlamos muitas coisas na vida e é de grande a sabedoria perceber e aceitar o que nos ultrapassa, o que não podemos influenciar.

Nesta altura, há algo que podemos fazer: contribuir para um ambiente festivo feliz e harmonioso entre família, amigos e colegas de trabalho ou estudo. E não é preciso gastar dinheiro para isso... 

11
Dez18

Algo nos une

Vida de sonho

O Natal aproxima-se a uma velocidade vertiginosa. Hora de começar a tratar da festa e das prendas. As prendas são algo muito agradável de receber, mas que dão uma trabalheira monumental. Há que cumprir a tradição.

É uma das épocas mais bonitas do ano, uma festa religiosa que se tornou um dos momentos mais fortes do ponto de vista comercial. O capitalismo também conseguiu "capitalizar" esta festa.

Não esqueçamos, no entanto, o que se festeja: o nascimento de Jesus Cristo, a personalidade mais influente no Ocidente. Vemo-lo como a encarnação de Deus, a quem ele chama Pai. Noutras tradições religiosas é reconhecido como um avatar. No Hinduísmo há várias personalidades consideradas avatares, encarnações divinas. Podemos referir Rama ou Krishna, por exemplo. No séc XIX, curiosamente, um homem designado como Ramakrishna é considerado por alguns nova encarnação. Na China, Lao Tzu, inspirador do Taoismo, poderia eventualmente ser considerado algo próximo.

Onde quero chegar com isto? Simples, ao ecumenismo. Há muitos pensadores a reclamar as semelhanças entre religiões, mas a nossa história (Cristianismo) é mais de superioridade do que respeito pelas outras manifestações religiosas. Espero que a perda de influência do Cristianismo no Ocidente tenha como resultado uma maior abertura para olhar para as outras religiões de igual para igual e assim dar um exemplo ao mundo de respeito e tolerância que beneficia todos.

A verdade é que estamos a lidar com ideias que não conseguimos provar ou compreender na totalidade, apenas acreditamos. E se acreditamos em algo que não conseguimos provar, por que motivo a nossa crença é superior às outras? A humildade e o respeito seriam bem mais úteis para termos um mundo mais harmonioso do que uma postura de superioridade sem fundamento.

Podemos ser crentes, agnósticos ou ateus, mas uma coisa fundamental nos une: não sabemos se Deus existe, quem criou o universo, como e porquê. 

07
Dez18

Pela capital

Vida de sonho

Semana na capital, em trabalho, logo, menos oportunidades de escrita. Agora, de regresso a casa, dá para respirar e escrever.

Estive numa sessão de formação sobre liderança, focada no tema da cultura. E foi engraçado como cultura nas empresas não é mais do que o que fazemos habitualmente. O importante é que os colaboradores efetuem ações que contribuam para a estratégia e visão da organização. Trocar estes chavões da gestão por miúdos é fundamental para que toda a gente possa contribuir. Ao mesmo tempo foi muito interessante encontrar outros colegas e trocar umas impressões, algo que aproxima e facilita a resolução de problemas.

Agora é fim de semana e tempo para a família, tempo para começar a preparar o Natal, outra trabalheira... 

04
Dez18

Vidas extenuantes

Vida de sonho

Depois de mais um dia intenso, uns minutos a debitar uma palavras ajudam a recentrar-nos e assentar a poeria da turbulência diária.

O post de ontem tocou num ponto importante nos nossos dias: vidas extenuantes. 

Há 30 anos Portugal era um país pobre, estava na cauda da Europa, acabado de entrar na CEE. Eu cresci com pais que trabalhavam na cidade onde viviam e vinham almoçar a casa. Profissões humildades, vida muito controlada. À minha volta não era particularmente diferente. Brincar na rua, ir a pé para a escola, brinquedos nos anos e no Natal, férias em casa, felizmente numa cidade com praia.

Hoje, parece que vivemos noutro país, muito melhor em quase todos os aspetos. Uma diferença que me parece fundamental é que as próprias pessoas têm uma exigência diferente perante a vida. A modéstia já não é muito bem aceite e ao procurar-se um determinado estilo de vida colocamos muita pressão sobre nós próprios. Não pretendo passar qualquer tipo de opinião, apenas sublinhar que a vida esgotante, stressada, em constante correria é uma opção nossa. Se não corrermos, não nos cansamos tanto; se não criarmos expetativas irrealistas, não sofremos tanto.

Devemos ter objetivos e lutar por eles, porque tudo é possível se a nossa mente estiver devidamente focada, mas não é fácil. É preciso empenho e determinação, ultrapassar obstáculos ao longo do tempo. É fundamental definir o que queremos e buscar os objetivos certos, sem isso o nosso ego deseja tudo o que vê e perdemo-nos num ciclo constante de busca e insatisfação .

03
Dez18

Férias da nossa própria vida

Vida de sonho

Fim de semana non stop. Esposa fora, festa de aniversário, almoços em família, lanche distribuição de prendas, enfim, sempre em movimento. Felizmente, ainda dormi até às 10h00 nos 2 dias e equilibrou, mas foi pesadito.

Nestas alturas questionamos: onde é que me fui meter? É tudo facilidades, tudo se arranja, tudo se resolve... É verdade, mas sai-nos do corpo e da mente, porque se estamos cansados não temos as mesmas paciência, disposição e energia. A certa altura precisamos de férias, mas de umas férias especiais: umas férias da nossa própria vida.

E não significa arrependimento, infelicidade ou depressão. Significa apenas poder respirar, dormir 10 horas, não fazer nada um dia inteiro, ter a agenda livre, recarregar. Para as pessoas mais introspetivas, ter tempo para nós próprios.

Felizmente as coisas correm bem em casa e no trabalho (fará se assim não fosse), mas vejo agora como este trabalho que tenho feito na espiritualidade e desenvolvimento pessoal têm ajudado. Ajudaram a criar objetivos claros e um caminho a percorrer. A falta de clareza certamente teria consequências complicadas, porque a intensidade é alta, as solicitações muitas e só um trabalho atento com o nosso ego permite equilibrar as coisas. Satisfazer o que o nosso ego exige é impossível, portanto, só com uma consciência muito forte das suas características conseguimos que a nossa mente não se vire contra nós e os esgotamento, depressões e afins apareçam. É tão fácil, tão fácil acontecer. Vejo agora ainda melhor como a proliferação de antidepressivos e semelhantes é crescente e natural. Aos poucos, pensamentos negativos aparecem, com o tempo ganham força e com um número de anos suficientes a nossa vozinha interior só mostra o lado negro. É um crescimento lento e silencioso, que por vezes nem a própria pessoa percebe que está a acontecer. 

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