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Vida de Sonho

Todos os dias temos uma decisão a tomar: o que vou fazer com a minha vida? Por aqui registo reflexões sobre essa guerra.

Vida de Sonho

25
Nov16

Experiência espiritual - 25/11/2016

Vida de sonho

Continuo a navegar na dicotomia espiritual/material. Este caminho tem implicações práticas com algum impacto.

O ego está ligado ao lado mundano. As relações entre as pessoas, o trabalho, os bens materiais, enfim, toda a interação do dia a dia. Nesse sentido, o ego está sempre a avaliar, opinar, pensar, julgar, sempre consigo próprio no centro do mundo. É impressionante como o ego olha para tudo à sua medida. Crescemos com e fazemos crescer o ego ao longo do tempo, logo, não é de um dia para o outro que nos desligamos. Portanto, ainda é muito forte a presença do ego nas reações aos acontecimentos diários. No entanto, algo começou a mudar: aos poucos identifico as sensações e os pensamentos com origem no ego. Com isto, desmascaro as irrealidades dessa entidade ficcional que a mente criou.

16
Nov16

Experiência espiritual - 16/11/2016

Vida de sonho

Esta semana reina o ego. Vou participar num curso de vinhos, portanto, é uma semana de estudo, provas, compras, etc... Também no trabalho é semana de limpar a agenda e trabalhar em temas de reflexão, profundidade, com o intelecto a ter especial protagonismo.

Mas a espiritualidade não está fora de jogo, a primeira frase é reveladora. Quando as coisas estão a acontecer e estamos a fazer o que temos que fazer, a tentação é uma identificação com os acontecimentos. Quando as coisas acontecem e temos consciência de que se passam no mundo do ego, não as deixamos por fazer, mas mantemos essa separação entre a nossa essência e as atividades do mundo material. São momentos como este que me ajudam a perceber o conceito de que não é necessário isolamento numa caverna nos Himalaias, basta termos presente a separação entre corpo, mente e espírito.

11
Nov16

Experiência Espiritual - 11/11/2016

Vida de sonho

Algumas ideias começam a ficar mais claras na minha mente.

A distinção observador/observado como conceito primordial para percebermos que não somos o corpo, nem a mente. Se olhamos para o computador, nós somos o observador (sujeito) e o computador o observado (objeto). É intuitivo que o observador é diferente do objeto observado. Assim, nós conseguimos observar o corpo (ver, sentir, cheirar, etc...), pelo que o corpo apresenta-se como um objeto da nossa observação. Se é um objeto, nós não somos o corpo.

O mesmo se passa com a mente. Na nossa mente aparecem pensamentos, sentimentos, memórias, informações recolhidas pelos sentidos, e nós tomamos consciência disso. Se estou a pensar em espiritualidade, observo o pensamento sobre espiritualidade, mas não sou o pensamento sobre espiritualidade. O pensamento e a restante a atividade da mente apresentam-se como objetos para a minha perceção. A minha essência (consciência) é o sujeito desta observação. Agora, consigo observar a minha consciência? Pode a consciência ser um objeto de observação? Não. Pois bem, é exatamente o que somos na nossa mais pura essência.

Os místicos e iluminados (como Buda ou Cristo) transmitem experiências de que a nossa consciência não é individual, não é separada do resto. Dizem-nos que há uma única consciência e a nossa essência é essa consciência. Quem se encontra nesse estado de iluminação experiencia a partir dessa consciência universal. Se a nossa perceção de ser está limitada ao nosso corpo e à nossa mente, estas pessoas sentem que são tudo o que existe. Sentem que são as outras pessoas, os objetos e todos os componentes da natureza.

Isto pede uma conclusão, mas fica em aberto, porque para mim é um tema completamente em aberto...

28
Out16

Experiência Espiritual - 28/10/2016

Vida de sonho

A mente é o centro do trabalho espiritual, mas também é onde reside e reina o ego, o que nós construímos como nossa personalidade. Ora, é um percurso que o ameaça, portanto, a luta é garantida.

Essa luta manifesta-se de várias formas. Um das mais presentes é a vaidade: eu estou neste percurso de busca da verdade suprema, ao contrário de tantos milhões de pessoas hipnotizadas pelo ego... Outra é a mania da grandeza, ao imaginar-se iluminado a ser apreciado pelos outros e a ensinar e partilhar o seu conhecimento.

Enfim, a batalha está na mente e não é de admirar que o culminar do percurso seja conseguido por tão poucos (imagino eu). São os fundamentos de toda a nossa existência que necessitamos destruir e não é algo fácil nem rápido.

11
Out16

Experiência Espiritual - 11/10/2016

Vida de sonho

Ainda estou a ler o livro de Nisargadatta Maharaj (I Am) e hoje uma das ideias foi marcante: A pessoa feliz procura felicidade? É por estarem num estado de dor que as pessoas procuram alívio nos prazeres.

É impressionante o poder e a profundidade destas palavras. A pessoa que é feliz (não a pessoa que está feliz) não precisa de mais nada, ela é tudo o que precisa. E a chave está no verbo ser. A pessoa é tudo o que precisa; e não a pessoa tem tudo o que precisa. Felicidade é um estado mental, um modo de estar na vida, portanto, tem origem no nosso interior, não no exterior.

OK, isso é muito bonito, mas como se consegue chegar a esse estado mental? Acredito que pelo autoconhecimento. Num primeiro nível, se conseguirmos alinhar as nossas ações pela nossa imagem (personalidade) existe um sentido de alinhamento que impulsionará o bem estar. Se aprofundarmos o processo, surgem diversos graus de liberdade que o elevam cada vez mais.

Uma ideia a reter e refletir.

09
Set16

Daily journal - 09/09/2016

Vida de sonho

O caminho continua, cada vez mais marcado pela espiritualidade. E porquê? Porque a cada dia que passa mais sinto o verdadeiro contributo dessa busca interior para o nosso bem estar.

Grande parte da população vive em sofrimento e um sofrimento com poucos motivos para tal. Mas a verdade é que nós não aprendemos a viver. Na nossa educação ensinam-nos muitas coisas, mas não a ser felizes. É verdade que a pessoas podem fazer muitas coisas diferentes que as fazem felizes, e ainda bem, porque percisamos do contributo de todos em todas as áreas. Mas a felicidade é uma forma de estar, de enfrentar os acontecimentos do nosso dia a dia.

Nesta fase da vida, os meus pilares para esse bem estar são: gratidão por estar vivo, por poder ter esta experiência; gratidão pela família onde cresci e a forma como me permitiu fazer o meu caminho; começar a interiorizar que a minha essência é divina e não a auto imagem que o ego criou ao longo do tempo; alinhar a minha ação com essa essência; cumprir bem os papéis mais importantes para mim: pai e marido.

Por hoje chega, porque foi bem profundo e quero que este último parágrafo fique a ressoar na minha memória, isto se o ego permitir. E vai permitir, porque se vai sentir superior perante tal sabedoria e elevação espiritual. Que tonto!

28
Jul16

Daily journal - 28/07/2016

Vida de sonho

Num período de intenso trabalho espiritual, os meus pensamentos ficam, naturalmente, mais focados nesta área.

Continuo a fazer o percurso até à minha essência, uma maratona que exige calma, paciência, trabalho diário e crença. Um trabalho de formiguinha virtualmente sem fim, já terminaria na iluminação, algo que muito poucos conseguem. Vou seguir a visão Taoísta de pensar pequeno, um passo de cada vez, um dia de cada vez. O que pretendo agora é evoluir no autoconhecimento e obter respostas interiores: qual a minha missão nesta vida? Não quero pouco, mas é isso que se pode esperar quando olhamos para dentro e ouvimos o que o interior tem para nos dizer.

20
Jul16

Eu sou... uma frase de autolimitação

Vida de sonho

Não sei se decorre da nossa natureza ou da organização social, mas temos uma necessidade de nomear, de definir as coisas. É útil dar um nome às coisas e catalogá-las, agrupá-las; organiza e torna tudo mais fácil. Mas quando toca a nós próprios talvez não seja o ideal.

Hoje lembrei-me como a minha filha mais velha gostava de se considerar maria rapaz. No início, gostar de futebol ou brincar com rapazes levou a que essa expressão fosse usada. Mas depois, quando ela própria se identificou com esse conceito, pode ter acontecido um condicionamento mental para se comportar de acordo com esse modelo, ou seja, só gostar de "coisas de rapazes" (seja lá o que isso for). Pensei para mim próprio que será adequado estimulá-la a fazer coisas de que goste, sejam de rapazes ou raparigas. Obviamente, se se limitar ao modelo deixa de conhecer e usufruir de outras atividades igualmente divertidas.

Partir daqui para uma generalização é um passo muito rápido. Quando procuramos uma identidade, a tendência é caracterizar-nos: simpatia, alegria, bondade, compaixão, amor, etc... Também aqui se aplica esta ideia: quando nos caracterizamos, também limitamos a nossa existência. A verdade é que a vida apresenta-nos um conjunto imenso de possibilidades, alternativas ou experiências a todos os níveis e nós temos capacidades gigantes dentro de nós para sermos o que quisermos. Quando dizemos sou mau a matemática, não tenho jeito para desenho, não tenho sentido de humor, só gosto de bananas, ser chefe não é para mim, etc... estamos, muitas vezes, a limitar todo o potencial que existe dentro de nós. Não vou falar aqui de medos e inseguranças.

O outro ponto a que isto me levou foi ao tema do autoconhecimento. Associamos a saber melhor quem somos e o que estamos aqui a fazer, ou seja, procuramos clarificação, identificação, nomeação. E se o autoconhecimento nos levar no sentido oposto? De abertura a tudo, ao mundo, ao outro, às experiências, à vida e suas ilimitadas possibilidades? Se nos catalogamos estamos a trabalhar ao nível no ego; mas nós não somos o ego, o ego é um interface social. Se o autoconhecimento é contactar a nossa essência, esta é simplesmente paz, amor e harmonia, que embora sejam nomes não contêm qualquer tipo de limitação.

12
Jul16

Difícil é saber o que queremos

Vida de sonho

Hoje a ideia de sabermos o que queremos voltou ao meu consciente. A forma como crescemos tende para a uniformização, ou seja, aprendemos as regras de convivência social com os nossos pais, a educação standard nas escolas e a interação social com os amigos. Para que tudo corra de forma serena, temos que seguir o comportamento socialmente estabelecido. Assim, crescemos sem estimular a nossa criatividade, a nossa imaginção, a nossa capacidade de sonhar ou a crença de que temos capacidades enormes de tornar os nossos sonhos realidade.

Em geral, chegamos a adultos com a lição bem estudada, a replicar o que aprendemos, mas sem grande sucesso ou felicidade. A verdade é que a felicidade vem de tornar realidade os nossos sonhos e colocar em ação as nossas capacidades de fazer coisas acontecer em atividades com sentido interior, que entendemos importantes, que têm significado.

O mais difícil é, na verdade, chegarmos a adultos e conseguirmos fazer a viagem inversa, procurarmos as respostas no nosso interior e ter a paciência necessária para esperar por elas. Depois de sabermos o que queremos, o caminho faz-se naturalmente e há bastantes técnicas na área do desenvolvimento pessoal para nos ajudar.

08
Jul16

Bob Proctor e o Autoconhecimento

Vida de sonho

Hoje passei por este vídeo de Bob Proctor, feito há uns anos valentes. Seja na espiritualidade, no desenvolvimento pessoal, na mindfulness, no yoga e muitos outros, o tema de nos conhecermos é essencial numa vida feliz.

Bob Proctor é um grande veterano a trabalhar a Lei da Atração e aqui cruza a importância vital do autoconhecimento (para sabermos o que queremos) com as técnicas para atingir os nossos objetivos.

 

 

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