Daily journal - 9/12/2016
Após o feriado de ontem, é dia de regressarmos ao trabalho por um dia. Amanhã mais um fim de semana.
Estamos em época Natalícia. É um período do ano em que as pessoas andam mais felizes, mas também mais ansiosas. A tradição da troca de prendas é uma excitação para o ego. A perspetiva de receber deixa-o muito satisfeito, alguém se lembra dele e o acha especial o suficiente para oferecer uma prenda. A parte do dar já é mais nubelosa: a quem dar, o que dar, que valor, as dificuldades financeiras. Enfim, há maior baralhação nesta parte. Depois há a avaliação: gostei, não gostei; foi boa, foi fraca; foi cara, foi barata; comparar com a do vizinho, etc... Muitas variáveis para o ego se entreter a avaliar a sua posição nas relações. O mais interessante: não é minimamente relevante. Os sentimentos não são revelados nas prendas.
Este ano, a ideia é continuar o processo de redução no montante dispendido nas prendas. O caminho não é gastar para comprar coisas que pessoas que têm tudo não precisam. Definitivamente, o caminho não é esse.