Faceférias
Ontem terminei a sessão no facebook para tirar umas férias. É algo que já estava no meu pensamento há alguns tempos e ontem foi o dia de avançar.
Estou a percorrer o meu caminho, portanto, não estou interessado em saber o que os outros andam a fazer. Por outro lado, nada tenho para mostrar ou divulgar. A partir de uma certa altura, abrir o face deixou de ser algo que me desse gozo, portanto, é hora de tirar umas férias. Tornou-se mais um to do.
Por outro lado, quando estudamos e começamos a perceber o funcionamento da mente, bem como a observar os comportamentos da nossa e as semelhanças entre as mentes humanas, percebemos que as pessoas não estão lá. O que está lá, maioritariamente, é mais um alter ego, mais uma personagem que arranjamos para interagir com o mundo. É claro que uma ideia como esta retira todo o interesse nas publicações. Há um mundo interior que só nós próprios conhecemos e acredito que muito pouca gente o divulgue. Muitas vezes nem nas relações familiares e amorosas, quanto mais numa rede social.
Enfim, altura de férias. Talvez venha a fazer sentido voltar ao face, mas para já uma pausa. Não tenho nada contra as redes sociais, nem censuro ou critico quem as utiliza (não ignoro as vantagens), apenas deixou de fazer sentido para mim (se calhar temporariamente).