O investimento
Dias difíceis. O final do ano é época alta e há desafio adicionais, portanto, os últimos dias têm sido intensos. Estava a referir o lado profissional, mas o pessoal não fica atrás, com a época natalícia.
Hoje lá consegui um bocadinho para pensar. Sendo eu interessado nestes temas, quando o tema é mudar de vida, busca da felicidade, insatisfação, etc... o radar fica logo ativo. Depois de alguns anos debruçado sobre a temática, diria que todos procuramos o mesmo: estar bem, sentirmo-nos bem. Acabamos por estar numa busca por respostas. O que fazer? Que decisões tomar? Que trabalho procurar? Que relações? Estamos assim na área do autoconhecimento, ainda que apenas mental.
Mesmo quando algumas respostas são encontradas, o que acontece a seguir é aparecerem mais perguntas. Com o tempo, acabamos por perceber que a nossa busca é inglória. Enquanto não soubermos quem e como foi criado o universo e qual o papel do ser humano neste planeta estaremos numa insatisfação permanente.
A construção de um edifício inicia pelas fundações, a construção de uma vida equilibrada inicia-se com as respostas às questões fundamentais. Não as temos, portanto, resta-nos fazer o melhor possível com o que temos. Primeiro, perceber que somos um grão de areia neste universo, que a nossa presença aqui é fugaz e insignificante. Pensemos nos nomes que mais influenciaram a humanidade, como Buda, Sócrates, Jesus Cristo, Descartes, Einstein, etc... Influenciaram a humanidade nos últimos 2500 anos. Certo, mas o que são 2500 anos na história do planeta e da própria humanidade? Não temos que ter um papel, um destino, uma missão associada à nossa existência. Existimos agora e deixaremos de existir, o que se passa entre esses momentos pode ser muito importante para o nosso ego, mas não para o universo. Descompliquemos.
Para mim, se há algo que vale a pena investir é na espiritualidade. É onde existem mais propostas de respostas, portanto, será o sítio natural para começar.