O virar da maré
Seria muito natural ter férias esta semana. Semana Santa, férias escolares, feriado na sexta... Agora, em época de quarentena/isolamento já fica um pouco estanho. A verdade é que foi um apelo da empresa a que aderi, porque com a redução de atividade não faz sentido termos todos os recursos humanos no ativo. Pode parecer estranho, mas são bem vindas.
Os motivos são principalmente 2. Por um lado, com crianças em casa a produtividade desce a pique, portanto, mais vale parar, dedicar tempo à criançada e não stressar com dias poucos produtivos. Por outro lado, estamos perante uma alterção radical da forma como vivemos. Assim, ter um pouco de tempo para respirar e pensar como me reorganizar pode ter um impacto positivo nos próximos tempos. Respirar não tem sido fácil, entre trabalho e afazeres domésticos. Para mim, estes dias em teletrabalho em tempos de isolamento são mais desgastantes do que a rotina habitual.
Resta-me investir algumas horas dos próximos dias a refletir sobre como me adaptar a esta realidade. Até agora foi tudo muito reativo, a apagar fogos conforme necessário; mas chegou a hora de virar a maré e ter a iniciativa do meu lado.