Objetivo 2 - paternidade
Há muitas decisões revolucionárias na nossa vida, uma delas é ter filhos. A verdade é que me meti nessa aventura e agora há que assumir as responsabilidades inerentes. Como tal, desempenhar o meu papel o melhor possível tem que estar nos objetivos para 2020.
Ser o melhor pai possível é genérico e não passa de uma boa intenção. Para se enquadrar num plano é necessário definir o que é um bom pai e que ações quero implementar em conformidade com essa definição.
Nesta altura vejo os pais como professores. Os filhos acabarão por seguir o seu próprio caminho, a partir da adolescência é um bocado utópico pensar em controlar a vida deles. Na minha ideia, o que quisermos ensinar terá de ser transmitido nos primeiros anos de vida. E este ensinar tem que ser visto com muito cuidado, porque serão os nossos atos e não os nossos discursos que influenciarão alguma coisa. Temos que personificar o que dizemos: walk the talk. Mas há outras coisas que se pode fazer.
O que quero, então, ensinar? Diversas coisas: pensar pela própria cabeça, autonomia, autossustento, o valor da amizade, etc… É muito para ensinar, o tempo é pouco e a descendência não tem paciência para palestras. A minha ideia é fazer um placard para pendurar no quarto com os principais ensinamentos. Claro que ajudar nos estudos, brincar em conjunto, acompanhar o seu dia a dia faz parte do papel, mas ter o conjunto de ideias que quero passar-lhes visível a qualquer altura é muito poderoso. É algo que vai lá estar durante anos e que será visto e lido centenas ou milhares de vezes. Essa é a forma de assegurar que esses conceitos ficam efetivamente gravado no subconsciente. É difícil, ambicioso e trabalhoso, mas a opção de trazer seres humanos ao mundo também foi minha…