Organizações e família
Nova funções no trabalho, hoje é um dia simbólico: mudança física para junto da nova equipa. Há uma mudança cultural em curso na empresa, procura-se um ambiente de trabalho mais próximo, informal, colaborativo, enfim, seguir o modelo que os livros de gestão sugerem.
Assim, esta aproximação física tem tanto de simbólico como de importante. É simbólico no tema da proximidade e importante pela facilidade de comunicação. É mais fácil levantar os olhos e falar, do que ter que nos levantar da cadeira para ir ter com quem queremos falar.
A grande verdade é que as organizações são pessoas. Há pessoas com responsabilidades de gestão, outras comerciais, outras de sistemas, outras financeiras, etc... Mas é a colaboração entre elas, um contributo para objetivos comuns que possibilita a sobrevivência e o sucesso das organizações.
Há outra realidade muito semelhante, as famílias. Uma família começa com a vontade de duas pessoas estarem juntas, percorrerem um caminho em conjunto. Há uma característica comum entre uma família e uma organização tipo empresa, hospital, câmara municipal, etc.: é consituída por pessoas. Assim, é o grau de empenho das pessoas em tornar realidade objetivos comuns que ditará o sucesso de uma família.
Quando estamos em sistemas de várias pessoas, é a capacidade de todas remarem para o mesmo lado que dita o sucesso. Mas não esqueçamos que cada pessoa rema se acredita que está a remar para o lado certo. É muito importante que o indivíduo sinta que faz sentido. A pertença àquela organização e as suas ações do dia a dia são um contributo para o bem estar do próprio e do grupo. E aqui está o grande desafio: ter egos orientado na mesma direção.