Em defesa da proteína
É um nutriente essencial, mas polémico. Um belo podcast do blog Diet Doctor sobre o tema, do lado dos defensores deste macronutriente.
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É um nutriente essencial, mas polémico. Um belo podcast do blog Diet Doctor sobre o tema, do lado dos defensores deste macronutriente.
Ontem recebi a notícia de que dois amigos, na casa dos 40, estavam com valores elevados de colesterol e triglicerídeos. Este tipo de notícias são cada vez mais frequentes. Não sei bem o que as pessoas pensam, mas admito que a maioria encolha os ombros de forma resignada e pense: faz parte, a idade não perdoa ou algo semelhante.
A alimentação sempre foi algo a que fui sensível e o motivo não poderia ser mais banal: fui criado com bons hábitos alimentares. Digamos que cresci com uma alimentação mediterrânica variada e com pouco açúcar, numa família com tendência para diabetes tipo II. Como potencial diabético e preocupado com a questão, tinha uma decisão a tomar: deixar andar, entregar o futuro ao acaso e se/quando aparecesse ver o que poderia fazer; ou tomar uma atitude preventiva. Por este e outros motivos, os últimos anos foram de estudo e aperfeiçoamento de hábitos alimentares. A evolução é muito positiva, pelo menos na redução de gordura corporal e da inflamação. Já senti efeitos positivos dessa mudança, como melhorias na rinite, por exemplo.
Nada é garantido, continuo a ver muitos fatores aleatórios e fora do nosso controlo a impactar a saúde da pessoas. No entanto, a minha primeira responsabilidade é para com a pessoa que vejo todos os dias no espelho quando estou a fazer a barba, logo, não deixarei de fazer a minha parte para o corpo ser o mais saudável possível. Nada garante que complicações não apareçam, aliás, elas vão aparecer de certeza, fruto da nossa consição de humildes mortais, no entanto, não precisa de ser nos 40. Por que não apenas nos 70/80?
Ontem, Robin Sharma publicou mais uma mastery session, desta vez sobre saúde. A parte mais interessante é onde ele fala sobre o estudo genético que fez para avaliar a melhor alimentação para si próprio.
Este é um tema importante para mim, já que tenho cuidado com a alimentação, com especial enfoque na questão da inflamação. O nosso corpo adapta-se ao regime alimentar e verifico alterações na composição corporal (diminuição de massa gorda) e inchaço abdominal. O mais interessante é que essa mudança não é constante, chega-se a um ponto em que há uma estabilização. Nessa altura, começamos a pensar o que precisamos fazer para continuar a evoluir no bom sentido. Sabemos que a fase final é a mais difícil. Estudamos o assunto, seguimos orientações e vamos acompanhando os resultados, mas tudo numa lógica de tentativa e erro.
Se houver a possibilidade de um estudo genético identificar claramente alimentos, componentes de alimentos ou classes de alimentos que nos causem alergias ou inflamação, o potencial para melhorias na saúde da população é extraordinário.
Um evento sobre alimentação trouxe o tema para o meu consciente, hoje de manhã. No grupo Paleo Descomplicado, o administrador partilhou um post de um médico com uma crítica violenta à Dieta Paleo. No passado fim de semana, em almoço de família, também se tinha falado de alimentação.
Depois de algum tempo de leitura e recolha de informação, uma conclusão é atingida com alguma facilidade. Há várias abordagens possíveis (Paleo, Mediterrânea, Vegetariana, Low carb, Cetogéncia, etc...) e para qualquer das versões temos "estudos" científicos a validar ou contrariar as suas permissas/indicações.
Assim, alguém preocupado com uma alimentação saudável só tem uma opção: efetuar as melhores escolhas possíveis, de uma forma sustentável. Se vamos à procura que a ciência ou a nutrição nos apresentem a solução final para a questão da melhor alimentação, então, procuramos algo que não existe. O que existe são abordagens alternativas, cada uma com vantagens e desvantagens.
Temos que assumir a responsabilidade pelo que ingerimos. São opções nossas e só nossas.
É curioso verificar como os nossos pensamentos mudam ao longo de tempo. Este ano de 2018 está a mostrar-se interessante no capítulo da alimentação. Quando iniciei o percurso de alimentação saudável, o entusiasmo inicial levou a opções fortes do tipo cortar isto, reduzir aquilo ao mínimo, etc... No meu caso, a vítima foi o açúcar, que se mantém afastado na forma refinada, e a redução dos hidratos de carbono. Também os produtos lácteos e os grãos sofreram uns cortes valentes. Foi uma fase de seleção agressiva, quase separar bons e maus.
Claro que o estudo continua. A primeira fase foi controlar quantidades, perceber as calorias associadas ao que comia e a preocupação por fazer melhores escolhas alimentares. Depois, dado o histórico de diabetes na família e o fitness, começou o processo de redução dos hidratos de carbono e cuidar do tema insulina. Aqui, a influência da visão Paleo foi muito forte. Com alguma naturalidade fui parar ao tema de alimentos ácidos vs alcalinos e fiz também algumas escolhas nesse sentido (por exemplo, mais citrinos e amêndoas).
Este ano inicia com um sentimento de equilíbrio. O nosso corpo necessita de alimentos ácidos e alcalinos, é no equilíbrio que está o grande segredo da sustentabilidade no nosso regime alimentar. Assim, as proteínas são eleitas como fornecedor principal de alimentos acidificantes, acompanhadas por uma quantidade generosa de alimentos alcalinizantes (sopa, saladas e fruta). A grande diferença é que há menos sensação de bom e mau, faz bem ou faz mal. Há um equilíbrio entre diferentes alimentos necessários para o corpo e temos um tema crítico a entrar em velocidade de cruzeiro sem grandes dificuldades.
2018 está a começar bem na alimentação.
Quando desviamos do standard, realmente, há reações à nossa volta. No meu caso, a situação atual é alimentação. Dado o histórico familiar de diabetes, mas também porque quero eliminar gordura corporal acumulada, estou numa fase de diminuição acentuada do consumo de hidratos de carbono. Claro que isto abana com as convicções instaladas, o que gera desconforto, estranheza, logo, reações. E como toda a gente tem opinião sobre tudo, lá temos que nos munir de paciência para os comentários.
Mas pronto, o caminho está traçado e é para continuar. Com as minhas gorduras ditas saudáveis, a proteína, raízes e os vegetais vamos continuar o caminho de prevenção de diabetes.
Ontem foi um dia muito bom. Muito contacto com o Tao, através do trabalho de Wayne Dyer, objetivos do dia cumpridos e terminei a segunda leitura do livro "O Poder do Agora" de Eckhart Tolle. Não é frequente isto acontecer, portanto, não vamos deixar de saborear.
E o que se segue? Bem, vou iniciar a preparação para nova fase do meu curso de vinhos, portanto, neste mês de março, a leitura será vínica.
Outro aspeto que ganhou novos contornos é a alimentação. Em 2014 avancei de forma decisiva para um ponto importante para mim: alimentação saudável. As evolução e aprendizagem levam a um novo passo em 2017: low carb, com inspiração paleo. Pertencente a uma família de diabéticos, este tema tem que ser sensível para mim e açúcar e hidratos de carbono são pontos a estar com atenção máxima. Assim, após recolha de alguma informação, decidi fazer mais um ajuste, que representa, espero eu, mais um passo em frente. É simplesmente reduzir a quantidade de hidratos ingerida, por substituição de vegetais, legumes, raízes e gorduras saudáveis. As proteínas são essencias, mas consumidas de forma ponderada. Significa isto que pão, arroz, batatas, bolachas e afins, estão em racionamento; enquanto que frutos secos, azeitonas, azeite, abacate, alface, cenoura, beterraba, etc... em reforço.
Acaba por juntar o útil ao agradável. Tem um efeito preventivo face à diabetes, mas também espero impacto positivo na área do fitness, com contributo para secar a gordura corporal e ficar com maior definição muscular. A ver vamos. Estou a tentar não ter pressa, gerir expetativas e dar tempo ao tempo. Afinal, foi uma das coisas que aprendi nos últimos anos: o tempo é nosso aliado, basta que nos coloquemos no caminho certo, com o mínimo de desvios possível, que o tempo leva-nos ao nosso destino.
Ontem foi dia de deslocação em serviço à capital. Mudanças na empresa, reunião a nível nacional, felizmente correu tudo muito bem. Aproveitei a viagem para descansar e soube muito bem.
Nestes últimos dias implementei alguns ajustes na alimentação. Um controlo muito rigoroso nos hidratos de carbono, com uma maior margem de consumo de gorduras. Assim, reforcei frutos secos e até comprei um chocolate com 85% de cacau. Ao nivel dos hidratos, guerra total ao açúcar e redução substancial dos hidratos refinados (farinha, pão, arroz, massas, etc...). Claro que vegetais, raízes e fruta ganham mais espaço. Enfim, uma evolução com calma e em pequenos passos para tratar bem do corpo. Afinal, somos o que comemos...
Hoje é um dos melhores dias do mês: jantar vínico mensal com os meus companheiros de paixão. Tréguas na guerra referida acima, mas é só uma vez por mês e não há qualquer vantagem em nos privarmos dos nossos maiores prazeres.
Através de um grupo no facebook sobre alimentação Paleo tive acesso a um documento muito interessante sobre alimentação. É do National Obesity Forum, uma insitiuição Inglesa sem fins lucrativos dedicada ao tema da obesidade.
O documento tem como tema o excesso de peso e o diabetes tipo II, baseia-se em estudos científicos e propõe uma alteração profunda dos conselhos sobre alimantação saudável. E são orientações já defendidas por médicos de diversas especialidades. O principal ponto é a afirmação definitiva do açúcar e dos hidratos de carbono refinados como a principal fonte dessa realidade, bem como o reconhecimento dos benefícios das gorduras naturais (presentes na carne, peixe ou leite, por exemplo). Esta é uma proposta de grande impacto na visão atual da alimentação, especialmente na comunicação Estatal.
O ponto acima corresponde a alguns ajustes que tenho feito. Mas vão mais longe. Expressam que não é necessário controlar calorias. Não é a carga calórica o problema, mas sim o tipo de alimentos em causa, já que têm efeitos diferentes no metabolismo. Também referem que o exerício físico não compensa uma má alimentação.
Foi muito interessante ver estas ideias tão diferentes da mentaldiade dominante constarem num documento que cita fontes científicas e com origem numa instituição.
Hoje é dia de refletir sobre alimentação. Estou a passar uma fase diferente. Iniciei alterações na minha alimentação, com o objetivo de ser mais saudável. Depois, com o exercício físico, efetuei alguns ajustes para coordenar a alimentação com os objetivos de fitness. Os objetivos de fitness foram reduzidos ao mínimo e os que mantenho nem são por mim, embora o ego goste das reações exteriores...
A questão é simples: faz sentido manter uma alimentação saudável, pela importância que a saúde tem na nossa vida "material". Submeter a alimentação ao fitness envolve a vaidade, ou seja, reforça a nossa ligação ao corpo e a posição do ego. Esta segunda parte representa um caminho que não desejo, mas que existe e tem a sua força.
Parece fácil ler estas palavras e dizer: então muda a abordagem... Pois é, mas a mente continua a olhar para a definição muscular e preocupada com o aspeto. Eu sei que deixarei mais facilmente a vaidade do que o lado saudável da alimentação, é o meu interior que mo diz, mas não será num estalar de dedos. Paciência precisa-se.
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