Temos sempre uma opção
Ontem foi um dia muito complicado no trabalho. Conversa difícil com o chefe, muito pouco positiva. Quer queiramos, quer não, o trabalho é uma parte muito importante da nossa vida e causa bastante impacto.
Naturalmente, os pensamentos e sentimentos que se manifestaram foram intensamente negativos. Faz parte, a vida vai sempre apresentar-nos momento bons e momentos duros. Durante umas horas convivi com esses sentimentos, não tentei suprimi-los. Também não conseguiria, porque a elevada intensidade com que se manifestavam não o permitia. Não há qualquer problema com essa turbulência, na prática não conseguimos evitar que pensamentos ou sentimentos apareçam. Mais tarde, uma conversa conjugal sobre o tema também contribuiu para aliviar a pressão emocional. O ponto final foi uma noite de sono. E dormi como qualquer outra noite.
A diferença ocorreu hoje de manhã. E a diferença apareceu com a ajuda de todas as horas que dediquei à área do desenvolvimento pessoal. Lembrei-me da fórmula de Jack Canfield, que nos diz que o resultado final é igual ao evento + a nossa reação. Tinha uma decisão a tomar: ia permitir que uma situação no trabalho comprometesse o meu bem estar? Claro que não. Quando estamos conscientes dos sentimentos e pensamentos que aparecem, conseguimos dar-lhes atenção e deixá-los que nos dominem ou identificá-los e deixá-los ir e vir.
Quem não está dentro destes temas da espiritualidade e desenvolvimento pessoal não percebe o quanto está nas nossas mãos permitir que estes turbilhões nos dominem por muito tempo. Eles aparecem, é inevitável, não está no nosso controlo. Mas temos sempre uma opção: alimentá-los ou deixá-los ir e vir.