Uma ideia poderosa
Mais um dia a iniciar calmo e sereno. É muito bom sentir esta calma, tal como é muito bom identificar os motivos dessa calma. Esta calma tem origem no dia anterior, em que consegui fazer aquelas pequenas coisas que nos propomos, em casa e no trabalho. Ou seja, um dia produtivo no trabalho e tarefas/responsabilidades domésticas também concretizadas.
Isto originou uma reflexão interessante, ou, sendo mais preciso, o reforçar de algumas ideias. Em primeiro lugar, temos que aceitar as consequências das nossas decisões com serenidade. Especificando: se constituimos família, temos casa e pessoas para cuidar. Isto dá trabalho e retira tempo de lazer ou simplesmente de sofá. Não adianta dar crédito à vozinha interior que reclama e se vitimiza por esta carga de trabalhos. Vamos fazer o que temos que fazer, assumir as responsabilidades e atuar em conformidade. Depois de concluirmos as nossas tarefas, a vozinha vai estar calada, não vai reclamar. Vamos ter uma sensação de satisfação, de dever cumprido, de capacidade de realização (eu sou capaz!).
Estendendo à vida em geral, chegamos ao tema da aceitação. Fruto das nossas escolhas, das pessoas que nos rodeiam, de diversos fatores, vivemos sob determinadas circunstâncias (temos ou não saúde, sozinhos ou com família, empregados ou desempregados, etc...). Isto implica que tenhamos deveres a cumprir. Então, façamos o que temos que fazer. O ego vai sempre sonhar com uma vida perfeita: saúde, família, dinheiro, tudo o que a imaginação conseguir produzir, mas isso não é a nossa realidade. Vamos enfrentar a nossa realidade, viver o nosso dia a dia e depois de tudo feito, então sim, vamos sonhar. E sonhar é importante, porque está nas nossas mãos construir e tornar esses sonhos realidade.
Mas há aqui uma ideia poderosa: é a nossa capacidade de realização no presente que nos fará acreditar que conseguiremos tornar os sonhos realidade. A ideia é tão poderosa que nem vou escrever mais.